As constantes reclamações em relação às queimadas no lixão da cidade, principalmente por parte da população da região sul, levaram os vereadores Chicão Vianna, Gabriel Alves de Oliveira e Domingos Albaneze Neto, a solicitar informações sobre a questão junto à Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, inclusive se há possibilidades de serem tomadas providências para eliminar o problema.

O pedido foi feito por meio de requerimento assinado pelos três vereadores, apresentado durante sessão do Poder Legislativo corumbaense, destinado à diretora-presidente da Fundação de Meio Ambiente, Ana Cláudia Boabaid.

“As reclamações na cidade são constantes em relação às queimadas na região do Pantanal, mas, aqui dentro da cidade, tempos um outro problema de queimada que tem causado problemas de saúde, principalmente respiratórios, à comunidade que reside na parte alta. As reclamações são constantes e por isso estamos pedindo informações sobre esta situação, e se há possibilidades de que sejam tomadas providências necessárias para resolver a situação”, observaram.

As queimadas, conforme relato de moradores da região próxima ao lixão, ocorrem diuturnamente. Conforme ele, existem dias que há tanta queimada no aterro que todo céu fica encoberto na região do Guatós, Guanã, Nova Corumbá e do assentamento Taquaral.

“Pior que a fumaça gerada é toxica, pois o que está sendo queimado ali, são resíduos domésticos que são descartados no local. Isso é prejudicial à saúde de todos, principalmente por estarmos em situação de emergência diante da pandemia da Covid-19, que necessita da utilização dos aparelhos respiratórios para o tratamento. Logo, caso as queimadas persistam, o número de pacientes com crises respiratórias provenientes de doenças pré-existentes aumentará, ocupando assim os leitos destinados aos possíveis pacientes contaminados pelo novo coronavírus”, justificaram.

Perigo iminente

Por outro lado, Chicão, Gabriel e Domingos, em outro requerimento, estão solicitando ao secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ricardo Ametlla, assim como à diretora-presidente da Fundação de Meio Ambiente, Ana Cláudia Boabaid, a execução de serviços de limpeza de um terreno abandonado localizado na Rua Sargento Aquino, entre as ruas Barão de Melgaço e Cáceres, ou mesmo da notificação/multa ao proprietário para que ele tome as devidas providências.

“É um terreno que vem servindo como viveiro de animais peçonhentos, insetos transmissores de doenças, abrigo para marginais, além de ser ambiente propício para os mosquitos transmissores de doenças como dengue e Chikungunya, causando claros prejuízos à saúde dos moradores que vivem ao seu redor, além de elevar os riscos de segurança dos moradores”, destacaram.

Por corumbaonline

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