O ministro da Justiça Sergio Moro teve seu smartphone hackeado na última terça-feira (4), de acordo com a Folha. A Polícia Federal investiga o caso para buscar entender de onde o ataque hacker teve início.
Segundo o ministro, uma ligação recebida por volta das 18h de terça-feira, do seu próprio número, levantou um estranhamento. A invasão no celular de Moro durou seis horas e, segundo as informações divulgadas, aplicativos de mensagens — como WhatsApp e Telegram, por exemplo — foram utilizados. No caso de Moro, ele também foi informado de que estariam sendo trocadas mensagens em sua conta do Telegram.
A invasão aconteceu durante entre 19h de terça e 1h de hoje (5). A linha utilizada por Sergio Moro foi cancelada.
Bolsonaro ignora Abin
Em fevereiro, uma notícia indicou que o presidente Jair Bolsonaro também não era adepto da cibersegurança.
O presidente Jair Bolsonaro tem uma relação de proximidade com o WhatsApp que ultrapassou até pedidos expressos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin): Bolsonaro usa o aplicativo como meio de comunicação entre seus ministros, autoridades, governadores e qualquer tipo de comunicação presidencial. A Abin não acredita que essa seja a saída mais segura como forma de comunicação.