O secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Sérgio Murilo, defendeu nesta segunda-feira (15) um pacto sul-mato-grossense, envolvendo o Estado e os 79 municípios, para conter o avanço do coronavírus e evitar mais perdas de vidas e empregos.

Com base nos dados do Centro de Operações de Emergência (COE-MS) que apontam o agravamento da situação, Sérgio Murilo reforçou que Mato Grosso do Sul está no pior momento da pandemia. “A terceira onda de contágio é mais grave que as duas primeiras porque o vírus se tornou mais transmissível e está gerando um número exponencial de doentes, colocando em risco a capacidade de atendimento do sistema de saúde”.

Para ele, está na hora dos municípios seguirem o exemplo do pacto de governadores em nível nacional e estabelecerem um forte alinhamento em torno da execução das medidas sanitárias necessárias para que o Estado atinja níveis mais altos de isolamento social, reduzindo a mobilidade urbana e mantendo as atividades econômicas com regras especiais de biossegurança.

“O que as pessoas não estão querendo entender é que, sem esforço e uma parcela de sacrifício agora, vamos prorrogar por um longo tempo os efeitos da pandemia. É melhor fazer o que é necessário para não precisar adotar mais medidas restritivas e por períodos mais longos”, disse Sérgio Murilo.

“Com a doença fora de controle, como está acontecendo em todo o Brasil, nesta fase, não há alternativa a não ser restringir [a circulação de pessoas], como já vem acontecendo em inúmeros estados. Poderíamos estar em outra situação, se houvesse um comportamento coletivo mais responsável”, acrescentou.

Sérgio Murilo lembra que apenas três dos 79 municípios estão com nível mais tolerável de incidência da doença, o que exige, da parte dos prefeitos e gestores, uma nova postura neste momento. “Temos que trabalhar juntos, convergindo para o mesmo objetivo”, defendeu, estabelecendo como referência o Decreto recentemente editado com essa finalidade e a orientação do Prosseguir, programa que audita a situação da pandemia cidade por cidade e estabelece recomendações aos gestores públicos.

Ainda conforme o secretário de Governo, existe um risco de colapso do sistema de saúde enquanto o país espera por um ritmo melhor do Programa Nacional de Imunização, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde.

Por Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

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