A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, iniciou nesta semana um estudo técnico junto às empresas transportadoras instaladas na cidade. Com o Dólar valorizado frente ao Real, o fluxo de mercadorias que antes era muito maior no sentido Brasil-Bolívia, hoje é equalizado entre exportações e também importações.
“Nosso objetivo é realizar um diagnóstico, uma fotografia de como é o comércio exterior em Corumbá. Com isso, podemos identificar os principais gargalos enfrentados pelo setor e buscar alternativas para sanar essas situações, seja no âmbito Municipal e mesmo no Estado e juntamente com o Governo Federal, através da interlocução com nossa bancada em Brasília”, explicou o secretário Cássio Augusto da Costa Marques.
“Seguindo a orientação do prefeito Marcelo Iunes, vamos visitar todas as empresas da região e colocarmos a Prefeitura, por meio da Gerência de Comércio Exterior, recentemente criada aqui em Corumbá, à disposição dos empresários e funcionários deste importante setor da nossa economia”, completou o responsável pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável.
A primeira empresa visitada foi a Transli (Transportadora Liberdade Ltda), instalada na rua Monte Castelo, bairro Aeroporto. Além do questionário, o gerente de Comércio Exterior do Município, Lourival Vieira Costa, também entregou um conjunto de máscaras doadas pela FIEMS para os empresários e comerciários da cidade.
“Recentemente recebemos 10 mil máscaras para serem repassadas aos parceiros da Associação Comercial e Empresarial de Corumbá (ACIC). Desde o começo da pandemia, a FIEMS já encaminhou para nossa cidade mais de 32 mil máscaras de tecido, um apoio muito válido para o combate a Covid-19”, afirmou Lourival.
Na Transli, a equipe da Prefeitura foi recebida pelo empresário Maurílio Katrip Mendes. A empresa foi fundada em 1997 em Foz do Iguaçu, onde até hoje fica sua matriz. Em Corumbá, ela chegou em 2006 para atuar na exportação e importação de cargas gerais, principalmente de matérias primas.
Segundo o representante da empresa, hoje um dos principais gargalos do setor é a falta de funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na região. “Isso acaba atrasando o trâmite das cargas e segurando os caminhões do pátio por mais tempo”, observou Maurílio. A situação, explicou o secretário Cássio Marques, já vem sendo debatida com o secretário Jaime Verruck, titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura (Semagro) e a ministra Tereza Cristina, deputada licenciada por Mato Grosso do Sul para responder pela Pasta.
Representando a SetLog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul) Pantanal, Louviral Júnior também participou da reunião.