A Polícia Militar Ambiental conclui hoje (10) às 8h00 a “Operação Pesca Legal”, que visa ao desenvolvimento de operações sistemáticas de prevenção e repressão à pesca predatória no Estado. A operação, que durará até o final do mês de setembro, foi realizada desta vez pelas sete subunidades da 1ª Companhia de Campo Grande e da 2ª Companhia de Corumbá e continuará sendo executada por todas as seis Companhias do Batalhão, dentro dos municípios sob suas responsabilidades fiscalizatórias, com as 27 subunidades e durações de 72 horas, pelo menos duas ao mês, com datas definidas por cada Comandante, conforme os levantamentos realizados pelo Serviço de Inteligência.
NÚMEROS
As equipes das sete subunidades das duas companhias patrulharam aproximadamente 350 km de rios e abordaram 123 embarcações de pesca profissional e amadora e fiscalizaram 232 pescadores, incluídas, as pessoas que pescavam no barrando dos rios. Uma pessoa foi presa por pesca predatória e três foram autuadas por pescar sem a licença ambiental. Com os pescadores foram apreendidos 6 kg de pescado, um barco, um motor de popa, três redes de pesca e nove carretilhas e molinetes com varas.
PETRECHOS PROIBIDOS À PESCA
Com relação aos petrechos de pesca ilegais, além do material apreendido com os autuados, foram retirados dos rios pelas equipes mais 11 redes de pesca, 93anzóis de galhos, dois espinheis (cordas com 20 anzóis cada uma) e cinco boias (joão-bobo).
CRIMES ADVERSOS AOS AMBIENTAIS
DRONES
Os drones foram utilizados e têm funcionado como uma importante ferramenta nos trabalhos preventivos em todas as operações da PMA. Com os aparelhos, os infratores têm ficado com receio de serem identificados pelas imagens e os drones permitem que os Policiais possam fiscalizar grandes áreas de rios, inclusive, acampamentos de pescadores, ou outros crimes no entrono dos rios, sem serem percebidos, o que dificulta ainda os avisos via celular aos infratores, que são comuns quando as equipes estão nos rios, ou a campo.