Um efetivo de 127 policiais federais e 13 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) participa das diligências. De acordo com a PF, a ofensiva mira em supostos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes da lei de licitações e lavagem de dinheiro.
Segundo os investigadores, as apurações desenvolvidas em conjunto com a CGU estão centradas em contratos de R$ 880 milhões, celebrados desde 2010. O grupo sob suspeita seria integrado por empresários, funcionários das empresas envolvidas e servidores públicos, diz a Polícia Federal.
A PF investiga se o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) contratou uma empresa para realização do Enem, sem observar normas de licitação. “Apurou-se o envolvimento de servidores do INEP com diretores da referida empresa, bem como com empresas de consultoria subcontratadas pela multinacional”, diz a corporação.