O Palácio do Planalto articula para que Eduardo Pazuello, que está deixando o Ministério da Saúde, assuma o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), passando a ser responsável por concessões e parcerias do governo federal.

Segundo fontes do governo ouvidas pelo blog, a articulação é de que o PPI volte para o Palácio do Planalto, desta vez para a Secretaria Geral da Presidência, que passou a ser comandada por Onyx Lorenzoni.

Uma fonte do Palácio do Planalto afirma ainda que ganhou força a ideia de que Pazuello não assumir um ministério – o comando de uma pasta daria a ele foro privilegiado e o protegeria de ações de primeira instância, por exemplo.

Com isso, enfraqueceu a possibilidade de, em um movimento posterior, ser a criado um Ministério da Amazônia, para ser comandado por Pazuello. A ideia de criar a nova pasta e deixar sob os cuidados de Pazuello tem restrições até mesmo na cúpula militar do governo.

O PPI saiu da Casa Civil e foi incorporado ao Ministério da Economia em janeiro de 2020, num processo de enfraquecimento de Lorenzoni, então ministro-chefe da Casa Civil. Depois de ir para o Ministério da Cidadania, Lorenzoni voltou à Secretaria Geral da Presidência, e trabalha desde então para que o PPI retorne a suas mãos.

O presidente Jair Bolsonaro já conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre uma nova mudança no PPI.

Segundo uma fonte do Planalto, a experiência em logística de Pazuello ajudaria a tocar o plano de concessões do governo para a iniciativa privada.

Com a mudança, a secretária especial responsável pelo PPI, Martha Seillier, deve deixar o governo. Ela é bem avaliada dentro do Executivo e no mercado, por ter conseguido melhores resultados do que a área de privatizações do governo.

Por G1