Reginaldo Coutinho – Delegado sindical dos radialistas de Corumbá, cronista esportivo, locutor apresentador do programa Transahits na rádio Transamérica
Liga de Esportes de Corumbá
Ao longo dos anos foi disparada, coesa no fomento do futebol amador de Corumbá, tinha personalidade para bancar a sua principal competição: Campeonato Amador, com equipes fortes, proporcionava aos torcedores, jogos eletrizantes, pois o Campeonato Amador era muito competitivo. Hoje, em total decadência, não consegue esboçar uma reação positiva em que possa surgir uma perspectiva de que dias melhores virão, ao contrario, este ano corre o risco de não acontecer o Campeonato Amador no principal palco do Futebol Corumbaense, com uma diretoria que não presta constas ao Conselho Deliberativo e a Sociedade, vão empurrando com a barriga inúmeros problemas, o principal deles é o Laudo Técnico Obrigatório, tanto que o Estádio Arthur Marinho esta ‘INTERDITADO’ e não se vislumbra nenhuma solução por parte da Diretoria, o barco esta a deriva e o Conselho Deliberativo esta adormecido, não conseguem fazer cumprir o Estatuto Social da Entidade, nesses últimos anos, o Poder Público foi quem bancou a Competição através da Fundação de Esportes de Corumbá, o que se ouve nos bastidores é que este ano não será possível celebrar a parceria, ainda que o Poder Público tenha acenado para um termo de cessão por um período de dez anos, mas o atual Presidente é irredutível e não tem um dialogo que possa amenizar essa decadência do futebol na Liga de Esportes de Corumbá, que fazer da Entidade um balcão de negócios, tanto que o Corumbaense Futebol Clube não participará do Estadual da Serie B, porque algumas exigências por parte da LEC, tipo 30% da renda para o cofre da Entidade, além é lógico de o Corumbaense arcar com as despesas do Laudo Técnico, ou seja, para o Corumbaense Futebol Clube poder ter o mando de campo no Arthur Marinho, precisará desembolsar uma boa grana, para deixar tudo regularizado, implica ainda em pequenas reformas, assim como Água e Energia que deve estar tudo atrasado. As propostas até aqui de municipalizar o Estádio Arthur Marinho não vingou, talvez porque a Diretoria entende que pode barganhar sempre, como se o interesse fosse do Município e do Corumbaense, existem várias possibilidades para rever essa situação que esbarra na psicótica ideia de que assim agindo, tem um patrimônio invejável e que todos em uma possível dissolução, terão uma fatia do bolo, ledo engano, pois caso houver a dissolução, tudo será dividido proporcionalmente para Entidades que praticam a Filantropia, nenhum centavo para Diretores e Clubes Filiados, esta escrito no Estatuto Social, não sou eu quem estou inventando. Agora não sei bem ao certo qual é o fantasma em municipalizar e tornar viável que esta lendária Praça de Esportes possa continuar a fazer o seu importante papel no fomento do Futebol é o único caminho para que não se torne um ‘ELEFANTE BRANCO’, depois que isso acontecer, lamentavelmente não haverá mais a ocupação do Estádio para o desporto, apenas será palco de Shows em que o dinheiro do aluguel nunca aparece através de prestações de contas.
Resta ao adormecido CONSELHO DELIBERATIVO decidir e salvar o futebol de uma rica tradição, aonde muitos colaboraram de forma objetiva em agregar valores até enquanto teve pernas para a Entidade caminhar sozinha com as suas próprias pernas, hoje isso não é mais possível, como o Conselho Deliberativo é Soberano em suas decisões, já passou da hora em tomar uma atitude coerente, que possam ser lembrados pelo feito em um momento de total decadência da Entidade. Nos bastidores, é certo que a Fundação de Esportes não será parceira da LEC para este ano, se isso se confirmar, não haverá o Campeonato Amador, que se resume em 60 dias, passa para a classificação de ‘COPA’, o que é ridículo para uma Entidade que já teve Turno e Returno, ocupando o calendário esportivo bem robusto. Lembro que fizeram uma ‘TURNÊ’ com pires nas mãos em vários setores da Administração Pública, não conseguiram absolutamente nada e isso é reflexo da falta de ‘CREDIBILIDADE’, enquanto não pensarem positivamente de que os tempos são outros, vai criar tabelas de preços para utilização do espaço, chegou-se ao cumulo do absurdo em cobrar de uma Equipe de Transmissão, que voluntariamente estava divulgando a Categoria Sub-16, o valor de R$: 300, como se essa cobrança iria resolver todos os problemas da Entidade. Vamos aguardar se de fato não haverá a ‘COPA’ este ano, pois creio que cabe uma AÇÃO POPULAR nessa questão, seria o melhor caminho a seguir para que o Estádio Arthur Marinho continue sendo útil para a o Futebol Sul-Mato-Grossense, pois como está cada vez mais vai se deteriorando e deixando de cumprir o seu papel fundamental dessa rica história da maior paixão popular, O Futebol!