O fim do toque de recolher em Corumbá é o que estão pleiteando os vereadores Luciano Costa, Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira) e Alexandre Vasconcellos, junto à Prefeitura de Corumbá, que vem ocorrendo desde o início da pandemia da Covid – 19, como parte das medidas de combate e prevenção ao novo coronavírus.

O pedido foi feito na sessão de ontem, terça-feira (19), por meio de um requerimento em regime de urgência especial, e direcionado ao prefeito Marcelo Iunes que, antes, havia assinado Decreto 2.673, estabelecendo novo horário do toque de recolher no perímetro urbano, das 2 às 5 horas da manhã.

No documento, aprovado por unanimidade na Casa, os vereadores solicitaram a revogação do decreto publicado nesta terça no Diário Oficial do Município, bem como informações a respeito do estudo técnico que embasou o referido o estabelecimento do novo horário, e  quais os benefícios práticos que para a população.

Os vereadores justificaram o pedindo tendo em vista que Corumbá está com seu programa de vacinação bastante avançado, com mais de 80% da população (público-alvo) vacinada, como também o fato de que os números da pandemia da Covid – 19 estar em franco declínio.

“Não é somente Corumbá. A redução da incidência de casos e de óbitos da Covid está em queda em todo território brasileiro. Inúmeras cidades brasileiras estão flexibilizando as medidas de biossegurança e a continuidade do toque de recolher vem na contramão daquilo que vem sendo amplamente praticado”, observaram.

Os vereadores lembraram que o toque de recolher é “medida exceção, cerceadora de direitos e liberdades individuais, e deve ser usado com parcimônia e em caso de extrema necessidade”. Citaram como exemplo o Rio de Janeiro que, além de público em estádios de futebol, liberou cinemas e teatros, além de outros tipos de flexibilização.

USO DA MÁSCARA

Na mesma sessão, o vereador Luciano Costa apresentou requerimento em regime de urgência especial direcionado ao prefeito e ao secretário de Saúde, Rogerio dos Santos Leite, no sentido de extinguir a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos a partir de 01 de novembro de 2021.

Ele explicou que “a liberação deve acontecer apenas para ambientes externos, áreas ao ar livre sem aglomeração”, e que o pedido se baseia justamente pelo fato de que 82% da população já está imunizada com a 2ª dose, ou dose única, seguindo exemplo de outras regiões do Brasil que já estão adotando a medida, diante da redução de casos da doença, inclusive óbitos.

Por Assessoria de Comunicação do Vereador

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