Reginaldo Coutinho – Delegado sindical dos radialistas de Corumbá, cronista esportivo, locutor apresentador do programa Transahits na rádio Transamérica
Corumbaense Futebol Clube…
Até agora a assessoria de imprensa do clube ainda não se pronunciou de como esta sendo desenvolvido o planejamento para a disputa da serie B do estadual, tudo à surdina, como se não viesse a tona ou chegasse até nós, as informações atinentes ao “batelão” que vai navegar sem rumo na competição. A priori, pensou-se que o clube usaria pelo menos uma parte da categoria de base que vem colhendo bons resultados e precisam ser valorizados para impulsionar aqueles atletas que são mais diferenciados, não vai acontecer, conversa de bastidores dão conta que atletas rodados nas várzeas da cidade é que estão fazendo parte do elenco ou treinando para definir quem fica, não consigo entender esse tipo de atitude, pois, será que ao longo desses anos os dirigentes não conseguiram adquirir experiências para montar uma equipe mediana que possa competir? A começar pelo técnico, uma competição de tiro curto não dá para fazer experiências, deveria em tese montar uma equipe ou elenco que não decepcione ainda mais o torcedor que espera muito de voltar ter um representante à altura da sua paixão pelo clube. Ao longo dessa trajetória é bem verdade que vieram muitos atletas que não refletiam qualidades técnicas e sempre vinha mais um e nunca resolvia o problema, gastou-se muito e os resultados foram pífios.
Sinceramente, é preocupante esperar um elenco que tenha foco, o primeiro quesito é a parte física, que vai pesar muito, não havendo uma pré-temporada, e sendo executado um trabalho físico, as pernas vão travar, além da previsão de altas temperaturas para os meses seguintes, pode comprometer o planejamento de quem estiver como preparador físico, que não vai fazer milagre para que até o dia 15 de outubro, o elenco esteja 70% em plenas condições para tentar cumprir as funções táticas (sic) que o técnico administrar nos treinos secretos que devem estar acontecendo no estádio Arthur Marinho e no final da tarde. Busquei algumas informações, algumas fontes preferiram não comentar, isso significa que não concorda com a política implementada para essa participação do Corumbaense Futebol Clube, será que vão inventar a roda? Não creio! Terá seis jogos, sendo três em casa e três fora, sendo que a estréia é fora, agora tem que potencializar em quebrar um “tabu”, pois o Carijó da Avenida é “freguês” do Águia Negra, se fizer uma estatística, o rubro negro de Rio Brilhante leva uma vantagem enorme de vitórias dentro e fora de casa. Mas, creio que pelo que vi em matérias dos outros clubes, parece que vão estar nivelados por baixo, quiçá, possa o tosta ter a sorte de saber como fazer um medíocre elenco, se transformar em valentes atletas que buscam seus espaços, mesmo que depois de uma vitória, empate ou derrota, tomem todas com direito a bis. Vamos ver no que vai dar!!! Só lembrando que: a competição marcará a volta do Corumbaense, suspenso em 2020 por desistir do torneio alegando dificuldades financeiras; do Misto, que não disputava competições desde 2019; da participação de Águia Negra e do União ABC, rebaixados da primeira divisão do ano anterior; além do estreante São Gabriel, e da Portuguesa-MS que não disputava competições estaduais desde 2013.
A tabela tem os seguintes jogos para o corumbaense:
Estréia contra o náutico no dia 15 de outubro fora, recebe no dia 21 o Águia Negra, vai a São Gabriel no dia 29, recebe a Portuguesa no dia 4 de novembro, recebe o União no dia 11 e encerra a 1ª fase em Três Lagoas no dia 26. Até que esta generosa a tabela, tem seis pontos para garantir um bom desempenho, contra a Portuguesa e União.
O mágico…
Acabou o estoque do mágico, seria um grande reforço para o Corumbaense. Nos áureo tempos de sucesso do mágico, esse foi uma lenda que marcou o trato com o esporte, sempre inovando com as suas “traquinagens”, era um tiquinho daqui, um tiquinho dali e no final pagava um de esperto até que a ficha foi caindo e sumiu essa personagem das colunas escritas por mim, foram mais de 60 edições em que sempre tinha uma novidade dessa figura impoluta, de bom papo, mas quem escutava esse papo, caia no golpe mesmo, ficou na história do colunismo esportivo, observei a velha raposa andando nas ruas da cidade, deve estar articulando algum golpe, quem perdia ficava no prejuízo, quem ganhava só ele com os sés malabarismos, superava esses estrangeiros que ficam nos semáforos da cidade, deveria o mágico ensinar essas pessoas de como “mexe o doce”. Vamos ver como se comportar na maturidade da idade, caso contrario serei obrigado a presenteá-lo com um vidro de óleo de peroba.
Quem é o Náutico Futebol Clube?
O Náutico Futebol Clube, também conhecido como Náutico-MS, é um time pequeno sediado na cidade de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul e tem como base de sua história uma herança de família.
Oito anos se passaram desde a volta do time e, atualmente, o Náutico é campeão estadual sub-13 e sub-17 e, de acordo com Júlio, quer muito mais para 2022. “já estamos nos preparando para a Copa do Brasil sub-17 e também vamos brigar por uma vaga na Copa São Paulo”, afirmou o treinador.
O sucesso do Náutico nas categorias de base fez com que o clube fosse bem visto também fora de Mato Grosso do Sul, o time tem garotos treinando em grandes clubes como Palmeiras, Fluminense e agora firmou uma parceria com um clube de Dubai, para o intercambio de atletas.
A parceria com o Monsoon FC já começou e três jogadores do Náutico já viajaram para Porto Alegre, onde é situada a base do clube no Brasil.
Outro exemplo do São Gabriel Esporte Clube…
O vice-presidente da federação de futebol sul-mato-grossense Marcos Tavares veio representar a entidade e destacou o formato do projeto, para ele, um dos pontos fortes do novo clube é justamente a prioridade dada para as categorias de base e descobrimentos de novos talentos, segundo Tavares, a maioria dos clubes do Estado pecam por não terem investimentos em categorias de base, para ele a venda de novos talentos para os mercados nacionais e internacionais é justamente o que dá sustentabilidade as grande equipes de futebol.
Categoria de base só não dá certo no Corumbaense, porque não querem dar oportunidade para esses atletas que tem se apresentando bem nas competições que disputam?
Olha o exemplo do Náutico e São Gabriel, copie para fortalecer o futebol corumbaense.