Na Boca do Túnel

7 de julho de 2023

Dirigentes, atletas e o esporte de Corumbá estão longe de entender como funciona um órgão judicante

O que é uma situação de fácil entendimento, alguns que se acham mais espertos não consegue estabelecer o exercício da “ampla defesa e do contraditório”, o que é lamentável, entendendo que o processo disciplinar julgado pelas comissões disciplinares não são “definitivas”, pois ainda cabe recurso para o pleno, mas esse desconhecimento causa algumas “raivinhas”, aonde vem surgindo comentários maldosos e infundados em relação à transparência dos atos do órgão judicante.

Lembrando aos menos desavisados que:

Regra – imutabilidade: as decisões disciplinares tomadas pela equipe de arbitragem durante a disputa de partidas, provas ou equivalentes são definitivas, não sendo passíveis de modificação pelos órgãos judicantes da justiça desportiva.

Sabemos das dificuldades de redação em relação à arbitragem, o que vem atrapalhando e muito os trabalhos do órgão judicante, o que com uma mais clareza dos fatos, a atuação das comissões disciplinares teria um melhor desempenho em as decisões ora prolatadas, mas estamos buscando um alinhamento com a arbitragem para que os relatórios disciplinares sejam redigidos com mais objetividade, em que os fatos fiquem claros para uma performance de um trabalho espinhoso que requer conhecimento de causa e discernimento quanto as decisões que até aqui tem sido coerentes, o que não ocorre com alguns defensores que quando comparecem para fazer uma defesa, não agem com clareza, estabelecendo um conjunto de ideias que possa convencer o relator e auditores que este ou aquele atleta são “inocentes”, o que não vem acontecendo, ficando em aberto, talvez o fato mais importante que é fazer uma defesa coerente e convencer a comissão disciplinar nos julgamentos que ocorrem, muitas vezes sem a presença de um defensor, sendo necessário a presença de um defensor dativo, como determina o CBJD. Ir a uma sessão de julgamento e ficar se enaltecendo a si próprio com tantos anos de futebol, não resolve, até porque denota um total despreparo pra ser um defensor coerente e objetivo.

O embuste continua…

Não sei como vai ser esse processo transitório da Liga de Esportes de Corumbá, uma grande lacuna precisa ser preenchida para termos um estádio decente e clubes fortalecidos para tentar recuperar os estragos que as últimas administrações deixaram de herança para o futebol corumbaense, as perspectivas não são das melhores, pois a “copa” carece de investimentos do poder publico para ser realizada, uma vez que o campeonato que tinha todo o seu glamour em disputa de dois turnos, hoje se resume em uns 45 dias de competição, há que ponto chegou!!!! Enquanto isso não tem como alimentar o “elefante branco” chamado Arthur Marinho, cada vez mais deteriorado, requer a renovação de todos os seus laudos, interditado já está e nessa insossa administração pífia, vai ai travado tudo que pode ser realizado em nossa principal praça de esportes.

Só lembrando que com base nisso, a ‘prefeitura de Ruiter’ exigiu que a Liga de Esportes de Corumbá fizesse doação da área e melhorias ao município, para que o tesouro investisse verbas públicas em imóvel incorporado ao patrimônio em quantitativo suficiente para cumprir as exigências da CBF, a fim de que o estádio pudesse receber jogos de responsabilidade do corumbaense. Mas, os 14 clubes integrantes da liga, reunidos em assembleia não concordaram com a doação por 7 votos a 5. Com a palavra o adormecido conselho deliberativo.

Audiência Publica…

Ninguém sugere uma audiência pública para discutir o futebol corumbaense, algo necessário para que haja ao final das discussões alguns direcionamentos para poder “oxigenar” essa pratica esportiva para não perder a oportunidade de surgir novos talentos, um representante no estadual e melhor aproveitar os espaços do estádio Arthur Marinho, pra não ficar tão ocioso com esta atualmente. A solução seria a municipalização do espaço, mas tem uma queda de braços em que alguns dirigentes preferem o “ostracismo”, a implementar políticas públicas que atenda as necessidades de gerações que estão conectados com o desejo de serem jogadores de futebol, lógico que a liga de esportes por si só tem uma forte tendência de declinar, esta respirando de canudinho e o conselho deliberativo adormecido, concorda com tudo que esta acontecendo dentro da instituição.

Em Ladário…

O estádio Vicente Fortunato recebeu um aporte financeiro de R$ 2.179.603,14 (dois milhões, cento e setenta e nove mil, seiscentos e três reais e quatorze centavos). Para uma reforma estrutural do Governo do Estado, isso porque o estádio é municipal, o que com projetos pode receber ou firmar convênios para que a pratica esportiva seja continua na Pérola do Pantanal, nesse mister, o Luciano Jara, secretário de administração vai conseguindo agregar valores com as suas intervenções na atual administração do prefeito Iranil Soares. Interessante é que Ladário caminha para ter uma infraestrutura das melhores da região, reforma do ginásio e do estádio dará outra dimensão para o esporte na Pérola do Pantanal, fica a expectativa cada vez maior em relação com o término dessas obras bem importante, pois o Luciano Jara tem auxiliado algumas competições pelos bairros da cidade, não medindo esforços para fazer do esporte, um lazer para o povo Ladarense.

Por Da Redação