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Cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira, 21, marcou as homenagens aos marinheiros mortos em guerra. O ato foi realizado pela Marinha do Brasil, comandado pelo contra-almirante Luiz Octávio Barros Coutinho, comandante do 6º Distrito Naval, e contou com as presenças do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira, de Corumbá; do presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Evander Vendramini, além de outras autoridades.

A cerimônia aconteceu a bordo do navio monitor Parnaíba, durante navegação pelo Rio Paraguai. Contou com a leitura da Ordem do Dia referente à data e lançamento de uma coroa de flores no leito do rio, feita pelo contra-almirante Barros Coutinho, juntamente com os médicos Antônio Sabatel e Rogério dos Santos Leite, neto e bisneto do tenente Maximiano José dos Santos, ícone da Marinha na região pantaneira, falecido em abril de 2006, aos 113 anos, e do ex-combatente e terceiro-sargento fuzileiro naval da reserva, Edson Arguelo da Silva.

Para o contra-almirante Barros Coutinho, a cerimônia marca uma justa homenagem àqueles marinheiros e tripulantes mortos em guerra. “Eles deram a vida para que tivéssemos um país soberano e livre, e com a extensão territorial atual. Esses heróis do passado são nossos guias para que não nos esqueçamos de nos prepararmos para situações de conflitos que possam vir”.

O prefeito Ruiter Cunha citou que o ato é importante para chamar a população para uma reflexão, além de permitir “reviver episódios importantes da história do País”, e que datas como esta, reforçam o “sentimento de respeito e amor por nossa pátria”, destacou, lembrando os marinheiros que perderam suas vidas durante a Retomada de Corumbá.

O presidente da Câmara de Corumbá, Evander Vendramini, também enalteceu a cerimônia no 6º Distrito Naval. Lembrou que muitos que perderam a vida em defesa da Nação, “acabaram ficando nas águas profundas do oceano, sem um túmulo em terra para que seus familiares tenham como prestar suas homenagens”.

A data  

A Marinha do Brasil realiza essa cerimônia anualmente para relembrar o aniversário do naufrágio da Corveta Camaquã, em 21 de julho de 1944, que estava em operação de escolta a um comboio durante a Segunda Guerra Mundial. Trinta e três homens perderam a vida no acidente. A data ficou consagrada à memória dos militares mortos no mar, em guerra.

Na ordem do dia, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, destacou a importância de relembrar os “feitos gloriosos do passado” e que “as missões cumpridas pelos militares mortos em guerras fazem perceber a necessidade de estarmos sempre vigilantes e de dispormos de um Poder Naval moderno e crível para que possamos fazer frente a eventuais agressões externas, as quais nem sempre são evitadas ou sequer chegam a ser previstas”.

“Da mesma forma, compreendemos a importância de cultivarmos os valores maiores que orientam nossas atividades e de investirmos na formação e capacitação do pessoal, pois o fator humano sempre se mostrou decisivo nas vitórias alcançadas”, afirmou.

Por corumbaonline

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