Após a decisão de retirar o projeto de reajuste linear de 3,04% da pauta de votação na Assembleia, o líder do governo na Casa, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), afirmou que a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) não deve apresentar outra proposta, já que Mato Grosso do Sul não teria condições financeiras de arcar com mais aumento na folha dos servidores.

“Qual é o governante que em ano eleitoral, com suas faculdades mentais perfeitas, não estaria dando melhor de si? O governo está no limite, o Estado pode perder recurso se passar disso, não tem mais de onde tirar”, justificou Rinaldo.

De acordo com o tucano, o cálculo que resultou na proposta de 3.04% foi baseado no IPCA dos últimos 12 meses, e não deve ser alterado. Rinaldo explicou que a proposta precisa ser votada até a próxima quinta-feira (5), já que lei estabelece prazo de 180 dias antes das eleições.

O líder do governo argumentou que as promoções e progressões funcionais em diversas carreiras realizadas pelo governo tucano geram um custo para a administração estadual.

O deputado disse que alguns cabos e soldados da Polícia Militar estavam há 15 anos esperando por promoção, e que os professores da rede estadual recebem por 40h-aulas, mas trabalham 20h-aulas. “Eles (professores) têm o melhor salário do país”, frisou.

Concurso

Na tarde desta terça-feira, servidores administrativos da educação vai se reunir para discutir, segundo Rinaldo, uma proposta de incorporação no salário do abono de R$ 200, além de pedir mais vagas para o setor.

Segundo o líder do governo, a abertura de novas vagas para servidores administrativos da educação já estava na pauta da administração estadual, que deve lançar ainda no primeiro semestre do ano o edital de abertura do concurso.

Por corumbaonline

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