Ladário se engajou definitivamente na luta pela proteção de crianças e adolescentes, e está desenvolvendo uma série de ações esta semana, entre elas, o lançamento da obra que vai construir a Casa de Acolhimento, que servirá para abrigar as vítimas de violência. “A prefeitura vai investir cerca de quinhentos mil reais na construção e aparelhamento do prédio, porém, mais do que isso, a prefeitura vai investir na equipe que irá passar por capacitação e processo de integração, através de um convênio com o Núcleo de Psicologia Social, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul”, explicou a secretária municipal de Assistência Social, Andressa Paraquett, que ficará responsável pelas ações.

Paralelamente ao lançamento da obra, será feito o plantio de 41 mudas de ipês, simbolizando os 41 anos da Vale na região. O Bosque dos Ipês será plantado ao lado da futura Casa de Acolhimento, atrás do Palácio das Garças, onde fica a Prefeitura Municipal de Ladário. “Eu mesmo defini esse local porque é próximo a todo tipo de infraestrutura, como escola, transporte coletivo, perto do centro da cidade, da prefeitura e da câmara”, disse o prefeito Carlos Ruso que vai utilizar recursos próprios do município na obra que deverá ficar pronta até o fim do ano.

O entrelaçamento da Prefeitura Municipal de Ladário com o Juizado da Infância e da Juventude demonstra a preocupação do município em cuidar de suas vítimas de violência. Na sexta feira, 19 de maio, a Assistência Social capitania um pedágio no centro da cidade e vai ao comércio fazer um trabalho de conscientização sobre o assunto. A ação envolve os funcionários da Vale e demais serviços de assistência social.

No sábado, a prefeitura estará presente na Caminhada da Adoção de Corumbá e Ladário, organizada pelo Grupo de Apoio à Adoção do Pantanal (GAAP). A concentração está marcada para as oito horas da manhã, no Jardim da Independência, em Corumbá. “Nós também estaremos juntos no lançamento, pelo juizado, do Projeto Acolher de Apadrinhamento, no município de Ladário, em parceria com o judiciário que já toca esse projeto há 18 anos”, afirmou Andressa. Para a secretária, o Acolher, vem trabalhar a aproximação com a comunidade, ou seja, trazer a comunidade para mais próximo da Casa de Acolhimento e das crianças acolhidas.

Esses dois dias de ação pela infância e pela juventude, sexta e sábado, põem Ladário de vez no projeto de defesa. O problema social que parece não ter fim tende a ser tratado cada vez com mais responsabilidade e com ações que unam o judiciário, o executivo, o legislativo e a comunidade. Esta vem sendo apontada como a melhor forma para combater uma situação que maltrata, violenta e causa sérios danos às crianças e aos adolescentes brasileiros.

Por corumbaonline