Inovar está no cerne desta competitividade. Com essa afirmação o pesquisador industrial do ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa), Jorge Lepkson Neto, apresentou, nesta quinta-feira (30), durante a 6ª Semana de Celulose e Papel, em Três Lagoas (MS), os projetos desenvolvidos pelo Instituto ligados à Indústria 4.0, produção de biofertilizantes, monitoramento da qualidade da madeira e uso de resíduos para produção de energia.
Com a palestra “Perspectivas e avanços tecnológicos para o setor florestal: do cultivo de novos produtos”, Jorge Lepkson destacou a oportunidade de mostrar como o ISI Biomassa funciona e como ele pode contribuir para a competitividade da indústria brasileira como um todo. “Acredito que é fundamental participar de eventos em que você pode expor suas ideias e forma de trabalho. Queremos ser referência em uso de Biomassa, e o setor florestal ocupa uma posição estratégica não apenas para nós, mas para o Brasil”, afirmou.
Ele ainda explicou como funciona o ISI Biomassa pode ajudar as empresas a desenvolver projetos inovadores. “Existem projetos de fomento a indústria, como o Edital de Inovação para a Indústria, que esse ano disponibiliza R$ 55,2 milhões para financiamento de projetos, e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), que dispõe de R$ 10 milhões apenas para o ISI Biomassa para desenvolvimento de projetos de inovação em parceria com empresas”, ressaltou.
Na avaliação do gerente de área de recuperação de produtividade da International Papel, Charles Bezerra, a apresentação trouxe muitas aplicações de projetos inovadores. “Foi uma apresentação muito clara e objetiva e pude extrair alguns trabalhos que poderemos usar no futuro na empresa”, afirmou.
Já a coordenadora de cursos técnicos da Secretaria Estadual de Educação, Simone Setubal Queiroz, ressaltou a importância do ISI Biomassa para o desenvolvimento de pesquisa. “O Instituto Senai de Inovação em Biomassa está em uma localização estratégica, que é o polo de Três Lagoas, e pode ser utilizado pelas empresas do segmento de papel e celulose, mas também por muitos outros, desenvolvendo pesquisa e melhorando a competitividade do nosso Estado”, finalizou.