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O casal Andrea Pawel e Edward Barthorp, ambos gestores da Oana Wildlife Reserve, localizada na Namíbia, passou cerca de duas semanas na Serra do Amolar, com o objetivo de aprender como o Brasil está conseguindo unir conservação ambiental e turismo ecológico.

 

Para Andrea, o que mais intrigou e encantou o casal foi o modo como o pantaneiro respeita e convive harmoniosamente com a onça-pintada. “Aqui, os fazendeiros entendem que é normal perder uma ou duas vacas para a onça, pois eles estão no habitat dela e não o contrário. Em nosso país, temos um problema sério em relação ao leopardo, que é perseguido pelos criadores de gado da região”, compara ela.

 

Edward lembra que, no país africano, não existe ainda o entendimento de que é possível que o turismo ecológico traga melhorias para a economia da região. “Somos vistos como inimigos por querer preservar espécies como o leopardo, que para os fazendeiros é visto como um problema”, revela.

 

“Aqui, a onça-pintada é motivo de orgulho. Os pantaneiros fazem questão de apontar as pegadas do felino no chão e dizer quantas vezes já o viram. Queremos levar para a Namíbia esse sentimento de harmonia e respeito pelo meio ambiente”, afirma o casal, esperançoso.

 

Eles revelam ainda que ficaram encantados com a Serra do Amolar, pois não sabiam que havia uma morraria tão grande no meio do Pantanal. “Quando ouvimos sobre o Pantanal, sempre nos falam de uma planície, que se alaga de tempos em tempos. Mas esquecem de mencionar o quão linda é a Serra do Amolar. Não tem como vir aqui e não fazer várias trilhas. A água parece um vidro, calma e cristalina. O passeio que mais gostamos de fazer foi o de caiaque”, comenta Andrea.

Por corumbaonline