O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) reagiu na quinta-feira, 19, à investigação sobre um suposto esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio com críticas ao juiz Flávio Itabaiana Nicolau, responsável pelo caso, e provocações aos promotores e ao governador do Rio, Wilson Witzel (PSC). Flávio entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal com o objetivo de tentar suspender a apuração mais uma vez. O recurso foi distribuído para o ministro Gilmar Mendes.

Na primeira manifestação pública sobre a operação feita anteontem pelo Ministério Público, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que Witzel pode ter alguma ligação com o fato de a imprensa ter noticiado detalhes da investigação.

Ele afirmou que não responde por seus filhos. “Pergunta para o advogado”, disse Bolsonaro ao ser questionado sobre o caso. “Eu respondo por mim.”

No início do ano, quando surgiram as primeiras denúncias que envolviam o gabinete de Flávio, Bolsonaro dizia que a investigação contra seu filho era uma forma de atingi-lo politicamente.

O presidente sugeriu o envolvimento de Witzel no caso, como já havia feito ao comentar investigações da morte da vereadora Marielle Franco. “Vocês sabem o caso do Witzel, foi amplamente divulgado aí, inteligência levantou, já foi gravada conversa entre dois marginais citando meu nome para dizer que eu sou miliciano. Armaram.”

Bolsonaro não deixou claro sobre qual a levantamento de “inteligência” se referia.

Por corumbaonline

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