A receita com a exportação de produtos industriais entre janeiro e maio ficou em US$ 2,37 bilhões, resultando num crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as vendas ao exterior somaram US$ 2,15 bilhões, conforme levantamento do Observatório da Indústria de Mato Grosso do Sul.

Em maio, a receita alcançou US$ 498,9 milhões, indicando recuo de 9% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o valor ficou em US$ 549,7 milhões.

“Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 59% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. Já no acumulado do ano, a participação está em 58%”, destacou o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende.

Grupos industriais que apresentaram maior participação nas receitas de exportação

Ainda de acordo com Ezequiel Resende, os segmentos industriais que apresentaram maior participação nas receitas de exportação até o momento foram Celulose e papel, Complexo frigorífico e Óleos vegetais e demais produtos de sua extração, respondendo por 76% das exportações no período entre janeiro e maio.

No grupo Celulose e papel, a receita com exportações de industrializados alcançou no acumulado de janeiro a maio o valor de US$ 822,2 milhões. Os principais produtos exportados foram pastas químicas de madeiras, e os principais compradores foram China, Itália, Holanda, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.

Com relação ao grupo Complexo frigorífico, o valor com exportações no acumulado do ano foi de US$ 624,3 milhões. Os principais produtos comercializados foram carnes desossadas congeladas de bovino, carnes desossadas refrigeradas de bovino e pedaços e miudezas congelados de frango. Os principais importadores foram China, Chile, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Hong Kong.

Já quanto ao grupo Óleos vegetais e demais produtos de sua extração, a receita com exportações foi de US$ 349,6 milhões entre os meses de janeiro e maio. Os principais produtos exportados foram bagaços e resíduos da extração do óleo de soja, farinhas e pellets da extração do óleo de soja, óleo de soja bruto, óleo de soja refinado e óleo de milho bruto. Os principais países compradores foram Holanda, Indonésia, Polônia, Venezuela e Dinamarca.

Por Assessoria de Comunicação

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