Neste domingo (7), Estados Unidos e Holanda escrevem uma nova página da história do futebol feminino. As duas equipes se encontram ao meio-dia (horário de Brasília) no estádio de Lyon para decidir, em uma final inédita, o título da Copa do Mundo.
EUA como favoritos
A seleção norte-americana chega ao confronto com claro favoritismo. Tendo participado de todas as edições do Mundial, já disputou quatro finais, conquistando três títulos (em 1991, 1999 e 2015).
Nesta edição da Copa do Mundo, as americanas cumprem uma campanha perfeita até aqui. Foram seis vitórias em seis jogos. O destaque foi a partida de estreia, na qual golearam a Tailândia por 13 a 0.
No jogo contra a seleção tailandesa, quem mais brilhou foi a atacante Alex Morgan, com cinco gols marcados. Ela chega à final da Copa do Mundo liderando a relação de artilheiras com seis gols marcados. Outro destaque dos Estados Unidos é a técnica Jill Ellis. Sob seu comando, a seleção norte-americana já levou um Mundial para casa, em 2015. No mesmo ano, ela foi escolhida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) como a melhor técnica do ano.
Holanda em busca de título inédito
Se para as norte-americanas a presença em uma final de Mundial não é uma novidade, não se pode dizer o mesmo das holandesas. Esta será a primeira decisão da Holanda nam Copa do Mundo do Futebol Feminino. Antes, o país só havia participado de outra edição da competição, a de 2015, na qual parou nas oitavas de final. Assim, vencendo ou não, a equipe já gravou seu nome na história do futebol do país europeu.
E o bom momento da equipe europeia está muito relacionado ao trabalho da técnica Sarina Wiegman. Ela assumiu no início de 2017 e levou seu time ao título da Eurocopa do mesmo ano, oportunidade na qual recebeu o prêmio da Fifa de melhor treinadora do mundo.
Dentro de campo, as esperanças dos torcedores holandeses estão depositadas especialmente nos pés de duas jogadoras: a jovem atacante Vivianne Miedema, de apenas 22 anos e que já soma três gols na competição, e a ponta esquerda Lieke Martens, que tem dois gols nesta Copa e que já recebeu o prêmio de melhor jogadora do mundo da Fifa em 2017.
Assim como os EUA, a Holanda tem uma campanha perfeita na atual edição da Copa do Mundo, com vitórias em todas as partidas (considerando o triunfo na prorrogação diante da Suécia nas semifinais).
Para saber quem vai ficar com o título do Mundial feminino, é preciso esperar a final deste domingo, mas o que é certo é que teremos um ótimo jogo entre uma jovem equipe em ascensão e uma campeã histórica que tenta se manter no topo.