Para resgatar a tradição de décadas passadas, a Polônia chega à Copa do Mundo na Rússia apostando em um dos melhores camisa 9 do futebol contemporâneo. Cabeça de chave do grupo H, os poloneses têm a expectativa de fazer um papel dentro de campo.
Essa será a oitava participação da Polônia em Copas do Mundo, mas, das últimas vezes, o desempenho decepcionou. Depois de ficar em terceiro lugar em 1982 e cair nas oitavas em 1986, a seleção do leste europeu ficou de fora das Copas realizadas na Itália, nos Estados Unidos e na França.
Os poloneses retornaram nas Copas de 2002 e 2006, mas não passaram da primeira fase. Em 2010, na África do Sul, e em 2014, no Brasil, sequer se classificaram para o Mundial.
O terceiro lugar em 1982, na Alemanha, foi o melhor resultado do poloneses em Copas. Com o objetivo de voltar a figurar entre as grandes seleções, a Polônia vem embalada. Depois de avançar até as quartas de final na Eurocopa de 2016, quando caiu para Portugal nos pênaltis, a vaga na Copa da Rússia se tornou obsessão.
Nas eliminatórias, a campanha sólida, mas a performance defensiva deixou os torcedores com a pulga atrás da orelha. Foram oito vitórias, um empate e uma derrota, terminando como líder no grupo que ainda tinha Dinamarca, Montenegro, Romênia, Armênia e Cazaquistão. O ataque foi decisivo, marcando 28 vezes, mas a defesa sofreu 14 gols contra adversários tecnicamente mais fracos. A fragilidade defensiva ficou explícita justamente na única derrota nas eliminatórias, quando os poloneses foram goleados por quatro a zero pela Dinamarca.
O grupo da Polônia ainda tem Japão, Senegal e Colômbia. Escolas completamente diferentes e que podem surpreender. Para muitos, essa é a chave mais equilibrada da Copa, em que todas as seleções podem chegar às oitavas de final.
O primeiro compromisso da Polônia é no dia 19 de junho, contra Senegal, ao meio dia, horário de Brasília.