Recuperar a imagem. Essa é uma das principais missões da Espanha na Copa do Mundo da Rússia. Depois de alcançar a glória em 2010 na África do Sul, levantando a taça na final contra a Holanda, a participação da Fúria pela Copa no Brasil foi vista por torcedores e imprensa local como vergonhosa.
Na última edição do torneio, a seleção espanhola sequer passou da primeira fase e nem de perto mostrou seu favoritismo no grupo que tinha Holanda, Chile e Austrália. “La Roja” foi massacrada pelos holandeses logo na estreia e perdeu por cinco a um. Na segunda rodada, foi derrotada novamente, desta vez para o Chile, por dois a zero. A única vitória da Espanha foi em cima da Austrália, por três a zero, o que não impediu a eliminação precoce.
Ao todo, são quinze participações da Fúria em Copas do Mundo. Em 2010, regidos por Xavi e Iniesta, dois dos maiores meio-campistas de todos os tempos, a Espanha encantou o mundo com o estilo “Tiki-taka”, sistema utilizado pelo Barcelona que se caracterizava por passes curtos e movimentação. O esquema tático envolvente levou os espanhóis a conquistarem o primeiro e único título mundial. Iniesta, que já anunciou que se aposentará da seleção após a Copa da Rússia, é considerado herói nacional.
Além do título mundial em 2010, a Espanha acumula ainda três Eurocopas: em 1964, e o bicampeonato nas edições de 2008 e 2012. A seleção também já faturou um ouro olímpico em 1992, no torneio disputado em Barcelona.
Julen Lopetegui é o atual treinador da seleção espanhola e assumiu o lugar de Vicente Del Bosque, que deixou o comando da Fúria em 2016.
Sergio Ramos começou a carreira como profissional em 2004, pelo Sevilla. Mas foi no gigante Real Madrid que o defensor viveu seu melhor momento na carreira. Titular absoluto de Zidane, Ramos ja disputou 550 jogos pela equipe merengue e marcou 74 gols.
Na seleção desde 2005, Ramos já atuou, inclusive, como volante. São 151 jogos pela equipe principal, além de passagens pelas categorias e base da Fúria. A Copa deste ano será a terceira do volante de 32 anos.