Em uma reunião na Embrapa Pantanal, o chefe-geral Jorge Lara recebeu o Prefeito de Ladário (MS), Carlos Ruso, para discutir parcerias entre as instituições que possam beneficiar o desenvolvimento do município e da região pantaneira. “A vinda do Carlos à nossa unidade reforça as ações da Embrapa Pantanal visando uma aproximação do poder público (…). Ladário pode funcionar como um modelo para que a gente possa transformar nossas ideias em ações, medir os resultados e, aí sim, multiplicá-las para outros locais”.

Fundada em 1778, a cidade de Ladário é circundada pelo Pantanal. O município fica a 12 km da fronteira com a Bolívia e possui, entre suas riquezas naturais, minerais como o ferro e o calcário, de acordo com informações da Prefeitura Municipal. Atualmente, tem cerca de 20 mil habitantes, segundo o IBGE. “Isso permite uma aproximação muito grande entre produtores e Prefeitura – ou seja, entre governo e produção. É exatamente nessa interface que a Embrapa deve atuar com suas pesquisas e no processo de transferência de tecnologia”, diz Lara.

De acordo com o chefe-geral, a cidade de Ladário é uma parceira tradicional da unidade pantaneira de pesquisa – especialmente no que diz respeito à área da agricultura familiar. Nesse sentido, a conversa abordou temas relacionados à produção de hortifrutigranjeiros nos assentamentos da cidade, o potencial da região para a apicultura, questões sobre meio ambiente e piscicultura, discutindo o que seria possível realizar de acordo com as condições do município.

Para o prefeito Carlos Ruso, esse contato deve favorecer o aprimoramento plural e sustentável das atividades produtivas locais, beneficiando desde os produtores pecuários até os agricultores familiares dos assentamentos. “Teremos uma segunda reunião com os secretários de Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, Fomento e Desenvolvimento Econômico para que possamos, a partir daí, desenhar um projeto de futuro que venha somar para o desenvolvimento do Pantanal”.

Jorge Lara destaca que as próximas ações devem incluir o estabelecimento de convênios, a transferência de tecnologia para a produção de hortas e o trabalho com a transição agroecológica nesses locais, buscando ofertas nutricionais para os municípios da região.

Por corumbaonline