O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) usou as redes sociais para declarar apoio à ocupação da embaixada da Venezuela na madrugada desta quarta-feira (13), por um grupo de aliados do Juan Guaidó, opositor do atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt"><p lang="es" dir="ltr">Comunicado oficial da Embaixadora da Venezuela no Brasil, Sra. Maria Teresa Belandría <a href="https://twitter.com/matebe?ref_src=twsrc%5Etfw">@matebe</a> .<a href="https://twitter.com/hashtag/ForaMaduro?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#ForaMaduro</a> <a href="https://t.co/0eh9HkwkQh">pic.twitter.com/0eh9HkwkQh</a></p>— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) <a href="https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1194612688741175296?ref_src=twsrc%5Etfw">13 de novembro de 2019</a></blockquote>
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“Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo”, disse o filho do presidente Jair Bolsonaro, por meio de uma declaração publicada no Twitter. Eduardo Bolsonaro é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Quando Guaidó tentou assumir o poder da Venezuela, se autoproclamando presidente do país, foi reconhecido formalmente pelo Brasil. Eduardo apoiou a tomada de poder, com a hashtag #foraMaduro.

O posicionamento do governo brasileiro sobre a tomada da embaixada deve repercutir diretamente nas atividades da 11.ª Cúpula do Brics, que reúne os líderes de Rússia, Índia, China e África do Sul. Com exceção do Brasil, todos esses países apoiam a permanência de Nicolás Maduro no poder.

No meio diplomático, a ocupação da embaixada tem sido encarada como uma invasão, uma vez que o presidente da Venezuela atualmente, e de fato, é Nicolás Maduro.

Mesmo que a entrada dos aliados de Guaidó na embaixada tenha ocorrido com o consentimento dos funcionários de Maduro que lá estavam, a avaliação é de que, para efeitos diplomáticos, trata-se de uma invasão.

Por corumbaonline