Em Campo Grande, o preço do litro da gasolina comum, em média, sai a R$ 5,07, podendo ser encontrado a R$ 4,97, em promoções que ocorrem com frequência. Enquanto isso, em Corumbá, o valor mínimo cobrado pelo litro da gasolina é de R$ 6,30, uma diferença de R$ 1,23. E não é somente a gasolina. A diferença é grande também em relação ao etanol e o diesel.

Essa questão levou o vereador Yussef Salla a pedir fiscalização por parte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), questionando a diferença dos preços dos combustíveis praticados em Corumbá em relação a Campo Grande e outras cidades do interior do estado, como Miranda onde o litro do diesel S 10 é vendido a R$ 5,04, enquanto na maior cidade pantaneira sai a R$ 6,27.

Citou que, em Campo Grande, o preço do litro do diesel S 10 é vendido a R$ 4,89, e o comum a R$ 4,79. Já o etanol sai a R$ 3,59. Em Corumbá, diesel S 10 sai a R$ 6,27, o comum R$ 6,17, e o etanol R$ 4,69.

“É uma questão polêmica que precisa ser resolvida. Por isso estamos acionando a ANP que tem poder de fiscalizar os preços praticados pelos postos de combustíveis de todo o Brasil, bem como das distribuidoras, como ocorreu recentemente entre os dias 22 e 25 de maio, em 14 municípios brasileiros, quando foram encontradas irregularidades em preços, equipamentos e composição dos combustíveis em quase todas as localidades”, lembrou.

O pedido de Yussef foi feito por meio de um requerimento em regime de urgência especial solicitando à ANP, fiscalização em Corumbá em relação aos preços praticados nas bombas, bem como o valor pago junto às distribuidoras, inclusive em relação ao transporte.

“Queremos que esta fiscalização ocorra também aqui em Corumbá, com apoio do Procon e de outros órgãos de defesa do consumidor, como parte do Mutirão Nacional do Preço Justo dos Combustíveis, uma iniciativa da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon)”, salientou, lembrando que os consumidores podem denunciar irregularidades no mercado de combustível diretamente no site da ANT ou pelo telefone: 0800 970 0267.

“O cidadão corumbaense já paga um valor acima do praticado em Campo Grande pelo combustível. Isso também acontece com o cimento que é fabricado aqui. Será que as siderúrgicas instaladas em Corumbá, em relação ao valor cobrado para outras empresas de fora, também pagam mais pelo minério produzido aqui?”, questionou.

PROVIDÊNCIAS

Por outro lado, o vereador está pedindo que sejam tomadas as providências cabíveis em relação à substituição de profissionais de apoio que atendem às crianças da Educação Especial. A solicitação foi direcionada à Promotora de Justiça da Infância e da Juventude, Ludmila de Paula Castro Silva, e ao secretário Municipal de Educação, Genilson Canavarro de Abreu.

“Na Educação Especial, uma criança com Transtorno do Espectro Autista, por exemplo, precisa ter continuidade com um mesmo professor. A substituição não é aconselhável, há representa retrocesso na aprendizagem do aluno ou da aluna”, salientou Yussef, sugerindo a realização de concurso público e a respectiva valorização da categoria.

Por Assessoria de Comunicação do Vereador

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