O Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Paraguai (PRH Paraguai) venceu, na primeira semana de agosto de 2017, uma etapa importante em seu processo de construção participativa. Quase 300 pessoas, entre usuários, representantes da sociedade civil e do poder público, estiveram nas reuniões e oficinas organizadas nas cidades de Bonito, Corumbá e Coxim, no Mato Grosso do Sul. Mais do que se aprofundarem sobre o diagnóstico e prognóstico da bacia, os participantes puderam indicar caminhos para a proteção dos rios e o crescimento sustentável da região.

À frente dos eventos está a Agência Nacional das Águas (ANA. No geral, a iniciativa recebeu boa receptividade nas três cidades. Muitos tiraram dúvidas sobre a natureza do documento. Outros relataram problemas da região. E boa parte formulou sugestões para serem incorporadas à fase de ações da PRH. Entre essas sugestões, estão, por exemplo, a criação de comitês hídricos nas cidades, o estímulo a projetos de educação ambiental e o desenvolvimento de alternativas energéticas às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH).

Entre as principais organizações que mandaram representantes nos eventos das três cidades estão a Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (FAMASUL); Embrapa Pantanal; Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS); Marinha e Exército do Brasil; Instituto de Pesquisas de Recursos Hídricos (IPRH); Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul (SANESUL); Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR); Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (IMASUL); SOS Pantanal; Instituto Chico Mendes (ICMBio); prefeituras de Corumbá, Bonito, Coxim e Bodoquena.

Próximos passos

O processo de divulgação da primeira fase do PRH Paraguai continuará ao longo do mês. Na última semana de agosto, as mesmas reuniões públicas e oficinas seguirão para as cidades mato-grossenses de Cuiabá, Cáceres e Rondonópolis. Mais para frente, a equipe da ANA voltará ao Mato Grosso do Sul, desta vez para divulgar parte do plano de ações e continuar colhendo opiniões.

Todo o trabalho está sendo conduzido pela Agência Nacional das Águas (ANA), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente – MMA, por meio da Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e o Grupo de Acompanhamento do Plano (GAP). Esse grupo, criado pela CNRH em 2013, é formado por representantes do poder público, sociedade civil e usuários de recursos hídricos.

Por corumbaonline

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