A Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza termina no dia 1º de junho em todo País. Em Mato Grosso do Sul, só em 2018, 10 pessoas já morreram vítimas da gripe, de acordo com dados do Sistema Nacional de Notificação (Sinan). O Estado já vacinou, desde o início da Campanha, 59,8% do público-alvo, o que representa mais de 424 mil pessoas, conforme dados disponíveis no site do Ministério da Saúde.
Nesse ano, das 10 vítimas no Estado, seis foram a óbito devido a complicações causadas pelo subtipo H3N2 da Influenza. Em 2017, quando seis pessoas morreram, o mesmo subtipo matou a maior parte das vítimas. Já em 2016, quando a Influenza matou 103 pessoas – maior número de óbitos por gripe já registrado no Estado – o vilão foi o subtipo H1N1, vitimando 95 das 103 pessoas que morreram.
Apesar da expectativa dos municípios, o Ministério da Saúde ainda não confirmou se no dia 1° de junho a Campanha será estendida a toda a população de imediato ou se haverá disponibilização das doses a partir de grupos pré-definidos.
Ministério da Saúde
Até 24 de maio, no Brasil, foram vacinadas 33,3 milhões de pessoas contra a gripe. Este total considera todo o público estimado, englobando pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas –, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades.
Do total de vacinados, 27 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).
Apesar de no Brasil o público com maior cobertura da vacina contra a gripe, até o momento, ser o grupo das puérperas, com 74,2%, em Mato Grosso do Sul esse lugar é dos professores, com quase 80% de profissionais vacinados.
No cenário nacional, a lista segue com os idosos (71%), trabalhadores da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Entre os indígenas, a cobertura de vacinação ficou em 53,5% e gestantes 51,8%. O grupo com menor índice de vacinação no País, até agora, foram as crianças, entre seis meses e cinco anos, a cobertura é de apenas 46%.