Ascom

A Câmara de Corumbá está solicitando aos órgãos competentes, uma maior fiscalização em torno da entrada e comercialização de origem vegetal e animal na cidade. A situação foi bastante debatida durante sessão do Poder Legislativo, após o vereador e presidente da Casa de Leis, Evander Vendramini (PP), ter levantado o assunto, destacando inclusive de que há denunciar de que produtores corumbaenses estariam adquirindo produtos de origem boliviana, e entregando nas escolas da Rede de Ensino, para merenda escolar dos alunos.

“Recebemos denúncias de que gêneros alimentícios de origem duvidosa, produzidos na Bolívia, com utilização de agrotóxicos, estariam sendo adquiridos por produtores brasileiros e entregues nas escolas locais. É um caso sério que precisa ser verificado pelo setor de saúde pública da Prefeitura e também por parte da Secretaria de Educação”, informou o vereador.

Além de ter solicitado encaminhamento de solicitação às secretarias de Saúde e de Educação do Município, para averiguar esta denúncia, Evander pediu também que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de Corumbá, faça uma fiscalização na fronteira com a Bolivia, dos produtos de origem vegetal e animal que adentram ao Brasil e comercializados nas feiras livres, principalmente, e em outros estabelecimentos comerciais.

“É preciso que seja fiscalizada a procedência e o estado sanitário. São produtos, na sua maioria, de origem boliviana, colocando em risco a saúde dos consumidores, já que não há nenhuma garantia do controle de uso de agrotóxicos no cultivo desses produtos”, enfatizou.

O vereador reforça ainda a necessidade da Receita Federal de Corumbá também participar desta ação de fiscalização, principalmente nas feiras livres e no comércio, “para a verificar a legalidade da comercialização de produtos de origem estrangeira que estão sendo expostos para a venda”.

Neste caso, ele lembra que, “tanto nas feiras livres, bem como em muitos estabelecimentos comerciais da cidade, é visível a venda de produtos estrangeiros, concorrendo com os comerciantes que trabalham com produtos nacionais, em prejuízo de quem trabalha dentro da legalidade, gerando uma concorrência desleal, além da falta de garantia dos produtos oferecidos ao consumidor”.

Por corumbaonline

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