A chuva que caiu na noite desta quarta-feira (21) causou prejuízos principalmente na região sul de Corumbá. O 3º Grupamento de Bombeiros Militar registrou 60 chamados durante o plantão. No bairro Aeroporto cinco quarteirões ficaram embaixo d’água aonde o nível chegou a 1,60 metros e alguns moradores tiveram que ser retirados de suas residências.

Principalmente crianças e idosos foram retirados de suas casas (Foto: Divulgação)

Outro ponto crítico foi no Cristo Redentor, onde uma galeria pluvial transbordou na rua XV de Novembro aumentando o volume da água que já era alto devido a chuva.

Na rua Gonçalves Dias, entre a Edu Rocha e Cyríaco de Toledo no bairro Aeroporto várias casas ficaram alagadas. Ainda segundo os bombeiros, quase toda extensão do bairro Cravo Vermelho ficou embaixo d´água.

Os bairros mais atingidos foram Centro, Nova Corumbá, Dom Bosco, Guarani, Jardim dos Estados, Guaicurus, Guatós, Popular Nova, Aeroporto, Cravo I, II e III, Nossa Senhora de Fátima e Loteamento Pantanal.

Os bombeiros sugerem orientações espefíficas para casos em que ocorrem inundações, alagamentos e enxurradas:

Alguns incidentes em meio líquido estão relacionados a desastres tipificados pela Defesa Civil como desastres. Dentre eles podemos citar:

Inundação: a saída de um rio de sua calha natural inundando as margens e região vizinha;

Alagamento: o acúmulo de água em áreas baixas e com deficiência de drenagem;

Enxurradas: volume de água que escoa sobre o terreno (ex.: ruas, córregos, etc.) com grande velocidade em função de fortes e súbitas chuvas.

Assim, deve-se ter em mente:

  • Não polua rios e córregos e as bocas de lobo, sobretudo com materiais (ex.: plásticos, móveis, etc.) que podem represar as águas e diminuir a capacidade de drenagem;
  • Esteja atento às informações e orientações da Defesa Civil, bem como à previsão do tempo;
  • Não ocupe áreas baixas, irregulares e às margens de rios;
  • Caso perceba que o volume de água está subindo, ameaçando seus bens, ponha-os a salvo, elevando-os. ATENÇÃO: somente faça isso se não houver riscos;
  • Proteja-se em locais elevados até a água baixar;
  • Em casos extremos, suba no telhado;
  • Se, por algum motivo, ficar ilhado, ligue 193 – Corpo de Bombeiros;

Caso tenha que deixar sua residência, por solicitação da Defesa Civil ou porque há indícios de colapso estrutural (ex.: rachaduras e trincas nas paredes), procure:

  • Preparar uma mochila (sacola) e levar consigo, embalados em plástico de forma a não molhar, muda de roupas (para três dias), documentos, remédios importantes e telefone celular (com carregador);
  • Fechar todos os registros de água e de gás de cozinha;
  • Desligar a energia elétrica da casa (na chave geral);
  • Trancar a casa toda.
  • Evite ultrapassar áreas inundadas, alagadas ou com rápida movimentação de água, sobretudo a pé, de bicicleta ou motocicleta. Tais áreas podem esconder buracos e obstáculos que podem ser perigosos;
  • Mantenha-se afastado de postes e cabos elétricos;
  • Mantenha-se longe de fluxos rápidos de água (enxurradas);
  • Não deixe crianças brincar nas águas de inundações, enchentes e enxurradas. Além de vários perigos, elas poderão estar contaminadas por dejetos;

Se estiver dirigindo um carro:

  • Fique atento às informações pelo rádio automotivo;
  • Se possível, estacione em um local elevado e espere a água baixar;
  • Não fique próximo a caminhões ou ônibus. Veículos de grande porte provocam ondas que podem alagar o seu carro e fazer com que perca o controle da direção;
  • Não pare o carro próximo a árvores ou postes;
  • Ande em 1° marcha e devagar sem jamais trocar de marcha dentro d’água, mantendo a aceleração constante, por volta dos 2.500 giros, para evitar que entre água pelo escapamento e o carro apague;
  • Não tente atravessar vias com água acima da metade da roda (observe outros carros) e mantenha sempre a rota da rua sem fazer desvios, evitando buracos escondidos na margem;
  • Mantenha distância do carro da frente, pois, se o mesmo apagar, você tem a opção de fazer uma rota alternativa ou não tentar atravessar;
  • Se o carro morrer, não tente fazê-lo pegar. Solicite ajuda e, se possível, retire-o do local onde está parado, para que a água não entre no veículo causando panes diversas;
  • Se não houver como movê-lo, não espere dentro do carro o volume de água diminuir, pois, na maioria das vezes, a tendência é aumentar e você poderá ficar preso ao veículo, sem poder sair;
  • Tente estacionar em regiões mais altas. Se o nível da água atingir o batente inferior da porta é hora de abandonar o veículo. Com água acima das rodas, o carro começa a boiar e fica sem controle. Se alcançar as janelas, ocorre o bloqueio das portas, impedindo a saída e, pior, dificultando o resgate;
  • Se não for possível abandoná-lo, chame por socorro (ligue 193 ) e aguarde;
  • Se não houver como sair pela porta, saia pela janela e aguarde socorro no teto do carro.

Por corumbaonline

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