Quadro 1

A participação de pessoas de dentro do sistema para com o crime organizado tem comprometido e mostrando a fragilidade da Segurança Pública em todo o País.

Observado três matérias recentes, a começar pela invasão do Presídio de Segurança Máxima da Paraíba, ficou claro a participação de um Agente Penitenciário que colaborava com as facções, sendo ele que era o encarregado de levar para dentro do Presídio, aparelhos celulares ao custo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), mesmo com escutas de um comparsa cobrando a parte dele e o fragrante da prisão da cunhada do agente em frente do presídio, negociando o recebimento, o agente disse que vai provar a sua inocência, mesmo que as evidencias são claras da participação dele nessa manobra em que foi copulado pelo crime organizado em prejuízo da Segurança Pública e da integridade física dos policiais militares que fazem a segurança, bem como dos colegas de trabalho e a própria segurança dele.

Quadro 2

Por outro lado também com participação de pessoas que trabalham no Porto de Santos, uma manobra imensa para que toneladas de cocaína tenha a possibilidade em chegar no continente Europeu através de ação combinada, por exemplo contêiner com cargas são desviados da rota normal, onde tem os lacres rompidos e no meio da carga, colocada a mercadoria em volumes assustador, nos mais inusitados tipos de ação, por exemplo em duas maquinas com rolo compressor estavam recheados de cocaína, os analistas tributários da Receita Federal tem como auxilio um casal de cães farejadores, que ao perceber que dentro de contêineres tem cocaína, eles ficam sentados em frente, na fiscalização, constata-se e encontram o entorpecente; Ainda no Porto de Santos, os traficantes estão cada vez mais ousados, na mais recente apreensão de mais de uma tonelada de cocaína, está chegou ao navio por içamento, assim como usam mergulhadores entre outros “Modus Operandi” inovadores, com o intuito de fazer chegar em várias partes do mudo, toneladas de entorpecentes, onde as faccões ou quadrilhas se especializam ou aliciam pessoas que deveriam ter a firmeza de caráter para corroborar com o esforço das forças de segurança pública para barrar o tráfico de drogas.

Quadro 3

Uma festa de casamento preparada nos mínimos detalhes, um dos maiores traficantes de cigarro, aflito para esperar a sua noiva, coisa comum em um enlace matrimonial, mas para a surpresa do sujeito, quem chegou primeiro foi a polícia, dando voz de prisão e prendendo não só ele, assim como vários dos seus comparsas em pelo menos 4 estados e pasmem!!! Seis Policiais Rodoviários Federais estão envolvidos até o pescoço por facilitação no contrabando de cigarros nas rodovias que cortam Mato Grosso do Sul, em razão da entrada ser por Ponta Porã.

Definitivamente, todos os quadros acima trazem uma realidade que preocupa e muito em todos os aspectos, afinal a conivência de pessoas que deveriam servir e proteger, facilitam as ações do crime organizado, eles, os envolvidos vão responder um processo administrativo, depois são removidos para outras localidades e fica por isso mesmo, nunca temos uma devolutiva em relação a esses fatos que fragilizam a Segurança Pública cada vez mais cambaleante no aspecto de servir e proteger, o que é profundamente lamentável, talvez seria interessante remover a cada 2 anos, aqueles que estrategicamente estão para realizar um trabalho de excelência, um trabalho voltado para barrar o tráfico de drogas ou qualquer crime que cause um prejuízo fiscal para o País, pois todos esses ilícitos tem como serem combatidos de frente, nas forças de seguranças públicas deste país precisam se encontrar meios para diminuir que pessoas de índole duvidosa tenha acesso e liberdade para fazer essa barbaridades sem se importar com o devido dever que lhe é de oficio.

O objetivo desta matéria, não é generalizar, mas abordar o tema gestão por competência dentro do serviço público. Em resposta as profundas mudanças que afetaram às novas situações de mercado, até que ponto é possível uma revisão de conceitos em relação ao setor da segurança pública? A proposta desta nova abordagem pelas organizações procura considerar um desafio às práticas de aprendizagem coletiva, dentre outras, desenvolverem competências e compartilhá-las. Quando o profissional passa a ter claro o conceito de gestão por competência dentro de cada setor do serviço público em que está atuando se sentir motivado a buscar e desenvolver diferenciais que resultam na satisfação no seu ambiente de trabalho. Para isso acontecer se faz necessária a preparação de pessoas, identificando suas competências, avaliações estas de forma natural e constante para que possam oferecer um referencial que lhe permita compreender a realidade do serviço público. Ao mesmo tempo, a sociedade local é pressionada pela cultura e pelo sistema de gestão atual que não consegue dar respostas aos novos desafios, ou seja, adequar-se à realidade.

Reginaldo Coutinho – Delegado sindical dos radialistas de Corumbá, cronista esportivo, locutor apresentador do programa Transnotícias na rádio Transamérica

 

 

Por corumbaonline