Marcada para a próxima sexta-feira, 07 de abril, a audiência pública que vai debater a infraestrutura e segurança das pontes sobre o Rio Paraguai. O evento será no plenário da Câmara Municipal de Corumbá, a partir das 15 horas, e está sendo organizado pelo vereador Domingos Albaneze Neto (PV).
“Será uma audiência de enorme importância para debatermos a infraestrutura e segurança das pontes sobre o Rio Paraguai existentes na região do Morrinho, rodoviária; de Porto Esperança, ferroviária, como também a existente na área urbana de Corumbá, da captação de água bruta, no Canal do Tamengo”, informou o vereador.
A audiência contará com as participações de autoridades ligadas ao setor, e possibilitará um amplo debate sobre as situações dessas pontes. “Temos que debater amplamente o assunto e buscar soluções para os problemas já existentes, bem como prevenir futuros desastres que possam causar sérios transtornos à população pantaneira”, destacou Albaneze.
A audiência contará com as presenças de vereadores além de representantes da Marinha do Brasil, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/MS), secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura, prefeituras de Corumbá e Ladário, armadores, além de deputados estaduais e federais.
Domingos enumerou algumas questões que serão debatidas na audiência. Uma delas é a necessidade da reconstrução do dolfin na ponte da BR 262, principal acesso por terra a outras regiões do País.
Ele lembra que um acidente ocorrido anos atrás, causou sérios problemas à estrutura da ponte e há necessidade de reconstruir o dispositivo de segurança que protege os pilares de colisões. Como isto não ocorreu, em outro acidente mais recente, o choque foi direto com os pilares, causando problemas na estrutura da ponte que foi interditada.
“Por isso temos que discutir este assunto com as autoridades competentes para reconstruir o dolfin e executar outras obras necessárias”, ressaltou, lembrando que, na região urbana, existe a ponte da captação de água, e que o trecho é o principal acesso à Bolívia, pelo rio.
“Precisamos também discutir o assunto, pensar um projeto, executar as obras necessárias, para evitar desastres antes que aconteça um acidente grave, o que poderia interromper a captação de água bruta, deixando toda a cidade sem água potável”, comentou, lembrando que embarcações que fazem transporte de cargas da Bolívia, utilizam este trecho.