Investir em novos Centros de Especialidades Médicas, onde a população tenha acesso rápido às consultas com especialistas e realizem os exames  essenciais para o diagnóstico, é o caminho para começara destravar a saúde da Capital, disse o engenheiro Marcelo Miglioli em entrevista a uma emissora de rádio.

O atendimento nas 73 unidades de saúde não é resolutivo, dependendo na maioria dos casos de exame complementares e de atenção de médicos especialistas e isso não acontece por conta do déficit de estrutura. Notícia de maio deste ano, revelou que havia 41 mil pessoas na fila e, o que é mais grave, a demanda era 10 vezes maior do que a capacidade de atendimento.

“Como vai salvar vidas um sistema de saúde que recebe uma demanda 10 veze maior do que a sua capacidade de atendimento?”, pergunta Marcelo, assinalando que não é de estranhar que pessoas morram nas filas esperando um simples exame.

O pré-candidato a prefeito de Campo Grande, filiado ao Solidariedade, destacou que sem destravar essa fila que cresce a cada dia, a saúde vai continuar o caos que está hoje. Por isso as UPAs estão lotadas e os postos dos bairros vazios, desequilibrando os serviços.

São necessárias duas atitudes, segundo ele, uma emergencial e outra permanente. A emergencial é reconhecer o problema e diminuir as filas com solução de atendimento dos casos mais graves, através de um sistema de mutirão por regiões da cidade, levando médicos especialistas e agendando exames, se possível na própria comunidade, para evitar ausências e perca da efetividade.

Ao mesmo tempo devem ser planejados s investimentos em atendimento de média complexidade em Centros Regionais de Especialidades equipados com capacidade de realização dos exames mais demandados. “Tudo indica que o nosso CEM, que existe há décadas, precisa de reforços em outros pontos da cidade, avaliou Marcelo, dizendo que comunidades  como as Moreninhas, região do AeroRancho e outras de grande densidade populacional, precisam de atendimento diferenciado em estruturas próprias.

“Vejo que estão tapando o sol com a peneira, fazendo de conta que tudo está bem, enquanto há pessoas sofrendo nas filas, sem receber sequer uma resposta de quando e se ser atendidas”, conclui.

Por corumbaonline

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