Analisando…

27 de abril de 2018

Brasil

Está chegando o mês de maio, mês do trabalhador, e com ele, vai faltar apenas cinco meses para as eleições gerais no país. E a cada dia que passa o que aumenta é a insatisfação com a política e a indefinição de candidaturas ao Palácio do Planalto.

O Presidente Temer que “ensaiou”, já disse por meio de seu porta voz oficial, Carlos Marun, que a cada dia que passa sua candidatura esta mais inviável, e que esta na duvida se apoia Maia ou Meirelles.

Do outro lado da avenida, a falta de estrutura de Bolsonaro, a insegurança de Joaquim Barbosa, o destempero de Ciro Gomes, e o estático Geraldo Alckmin, fazem com que o eleitor se desanime mesmo, levando a índices recordes, intenção de votos em branco ou nulo.

Claro que não poderia faltar o “Lula”, o ex-presidente, que se encontra preso, ao prazer do justiceiro Sergio Moro; ainda é o principal ator político desta eleição; sua participação ainda é incerta e tudo que cerca este tema é o principal combustível deste processo eleitoral, fazendo com que neste momento seja impossível quaisquer prognostico a respeito do resultado deste pleito, colocando um tempero a mais na já conturbada vida política do Brasil!

Mato Grosso do Sul

Aqui pelas bandas do estado, a corrida eleitoral pela caneta de ouro do Palácio Guaicurus ainda esta morna, quase fria, uma vez que todos os pré candidatos tem pedras a mover do caminho antes de se enfrentar diretamente.

O Juiz aposentado Odilon de Oliveira ainda tropeça na montagem da chapa para disputa e não sabe como fará para organizar a sua estrutura de campanha e atender aos candidatos a proporcional de sua chapa.

Já o ex-governador André Puccinelli ainda luta contra o tempo para se livrar de seus problemas na justiça, principalmente a Lama Asfáltica, para que possa discutir seu projeto eleitoral, entretanto, já demonstrou habilidade ao atrair para seu arco de aliados partidos que estavam na base do atual governo, tais como o PR e o DEM.

O atual governador Reinaldo Azambuja luta com todas as forças pra que seu governo decole. O mesmo tomou medidas importantes, porém impopulares, principalmente com os servidores, próximo ao período eleitoral e não vê seus números dispararem, principalmente, com o eleitorado da capital.

Corumbá

Aqui o “pacto” que parecia que tinha ido pro espaço volta a ganhar força. A realidade eleitoral de financiamento de campanhas não permite aventuras. Os partidos devem fortalecer suas bases em candidaturas com solidez e viabilidade. Logo a união em torno de poucos nomes ganha força, mesmo que de maneira transversa!!!

Para as cadeiras da Câmara Federal por enquanto estão o ex-vereador Machado que promete uma campanha voltada para as bases do PT. Também ensaia candidatura o ex-prefeito Éder Brambilla, agora no MDB, com seu jeito peculiar de fazer política.

Porem para a Câmara federal a noticia que faz “envergar” as palmeiras imperiais da Avenida General Rondon é a possibilidade de candidatura do ex-senador pantaneiro Delcídio do Amaral, que teve seus direitos políticos suspensos após ser cassado pelo plenário do Senado e que acabou de se filiar ao PTC. Está certo que ainda tem uma estrada jurídica a ser percorrida pelo pantaneiro, porém, se fez a filiação é porque acredita que e possível, e se for realmente candidato mexe de vez com esse tabuleiro!

Já para as cadeiras da Assembléia Legislativa a disputa a cada dia que passa esta afunilando em três candidaturas que estão praticamente certas: Paulo Duarte, Beatriz Cavassa e Sammer Abdalla.

Levando em conta o que temos visto aqui nas ruas, nas conversas nos cafés e nos bares, nenhum dos três até agora conseguiu despertar o interesse do eleitor para o debate eleitoral. Ta certo que ainda e pré-campanha, mas a paradeira dos interessados em uma vaga na assembléia deixa o eleitor confuso e questionando se realmente serão candidatos.

Por Da Redação

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