Bola fora
A indicação de Aloizio Mercadante para a Presidência do BNDES pode ser considerada a primeira bola fora do futuro Governo Lula. Mercadante é considerado o principal assessor da ex-presidente Dilma na área econômica e que culminou com uma grave crise econômica, recessão, desemprego, desvalorização de ações das estatais e queda de Dilma. Além disso, a indicação de Mercadante abriu o portão para que o centrão aprovasse a Lei de mudança nas regras das estatais, que era considerada exagerada, mas que acabou sendo afrouxada demais. A outra bola fora já pode ser considerada o tratamento que o Presidente vem dando a senadora Simone Tebet e a Governadora do Ceará Izolda Cela. De importantes aliadas no processo eleitoral a quase anonimato no futuro Governo em pouco mais de 30 dias mostra que a frente ampla já implodiu.
Mercado
Enquanto uma parcela considerável das pessoas está em estado de crise e pânico preocupados com o “mercado”, esta entidade que hoje controla o país, uma ação criminosa esta correndo a passos largos contra os mais humildes e necessitados do Brasil. Criado para tentar ajudar o Presidente “sainte” Jair Bolsonaro a se reeleger, o consignado do auxilio Brasil é um verdadeiro assalto aos bolsos das famílias carentes. Este empréstimo “fácil” que pode ser feito em qualquer lotérica, esta endividando as famílias que recebem este auxilio mensal que será reajustado em janeiro e que alguns deputados de MS votaram contra seu aumento. O mais grave é que muitos poderão perder a sua única casa, que vivem, para quitar dividas no futuro caso deixem de pagar as parcelas. Com apoio de deputados e deputadas ilustres do Estado de MS, este assalto em plena luz do dia passa despercebido pela imprensa, patriotas e o “mercado”!
Equipe
O Governador Eleito Eduardo Riedel anunciou os primeiros nomes da composição de seu Governo. Foi confirmado Eduardo Rocha, esposo de Simone Tebet, Secretário na Casa Civil, ex-vereador da capital Flavio Cesar Secretário de Fazenda, Ana Carolina Nardes Secretária de Administração, Helio Peluffo na Infra Estrutura. Esse é o núcleo duro do Governo. Agora começam as composições de pastas buscando a governabilidade, atendendo os espaços dos partidos que estiveram lado a lado com o futuro Governador na batalha eleitoral. Cultura e Assistência Social podem abrigar algum parlamentar estadual. Educação e Saúde devem ser ocupadas por técnicos de carreira.
Desprestigio
A junção de diversas pastas em um único guarda chuva, com o pretexto de diminuir custos e desburocratizar os trabalhos, na verdade é uma política centralizadora de poder e de pouca valorização das políticas publicas, e que só dão certo na cabeça de tecnocratas, pois não produzem nenhum resultado positivo. Em 2019 quando o Presidente Bolsonaro juntou Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio sob a batuta de Paulo Guedes, uma parcela considerável da sociedade aplaudiu, elogiou, etc. Passados 4 anos, as pautas da Economia, engoliram o planejamento e a Indústria e Comércio e o próprio candidato Bolsonaro afirmou que se reeleito iria desmembrar as pastas que não deram certo. No Mato Grosso do Sul, o Governador eleito Eduardo Riedel repete o erro de seu antecessor Reinaldo Azambuja, mantendo a gigante Pasta de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, que nos dois mandatos de Reinaldo virou um paquiderme da gestão. Agora Riedel criou a gigantesca Turismo Esporte Cultura e Cidadania. As chances de uma destas políticas engolir as outras são gigantes e o insucesso ou pouca produção efetiva são quase certos. Acaba sendo um desprestigio as políticas publicas destes setores. A conferir!!!