Analisando…

4 de novembro de 2022

Ressaca

Passados sete dias do resultado final da eleição, os apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro ainda vivem a ressaca da derrota política. É totalmente compreensível a tristeza pela derrota por uma margem tão apertada de votos. Realmente a eleição mais acirrada da história ainda levará tempo para que suas cicatrizes sejam totalmente curadas. Entretanto não se pode confundir até mesmo a revolta pela derrota com movimentos golpistas e antidemocráticos orquestrados pelo Gabinete do Ódio que estão levando insegurança ao país, colocando brasileiros contra brasileiros em uma escalada de violência nunca vista. Foi necessária a intervenção rápida do poder Judiciário e das forças de segurança. Não se podem permitir tais movimentos. Pedido de intervenção militar ou federal (seja lá o que isso quer dizer) é crime!

Intolerância

Os casos de intolerância e ódio se espalharam por parte do Brasil contra a população brasileira que reside na região Nordeste motivado pela votação expressiva que aquela região garantiu ao Presidente eleito Lula. Isso deve ser repreendido com os rigores da Lei e tipificado em diversos crimes. Esta forma de “racismo” e “xenofobia” esta enraizado na cultura de muitas pessoas e que a eleição do Lula apenas puxou o gatilho deste modo de pensar que é passado de geração em geração. Se o único motivo fosse à eleição do Lula, porque não vemos a mesma raiva e ódio destilados contra os moradores da cidade de São Paulo, maior cidade da América latina, coração financeiro do país, aonde o Lula venceu. Ou esta mesma raiva aos moradores do Estado de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, aonde o Lula também venceu. Não se trata de Lula, isso tem origens e raízes muito mais profundas e sérias!

Transição

A escolha do Vice Presidente eleito Geraldo Alckmin como coordenador geral de transição de Governo dá o tom de que este novo mandato do Presidente Lula não terá o PT como principal estrela e que será plural e mais direcionado ao centro. Nomes do antigo PT não irão participar dos ministérios que deve ser composto por novas lideranças e com a participação de mais partidos com quadros mais técnicos e ligados ao novo momento político. Se estas apostas se confirmarem Lula estará inaugurando uma fase importante para um país que precisa se reencontrar.

O novo

As urnas confirmaram no ultimo dia 30/10 a força política do Governador Reinaldo Azambuja com a eleição de seu fiel escudeiro Eduardo Riedel ao Governo do Estado. De azarão e último colocado em todas as pesquisas, Riedel com seu jeito técnico e aglutinador ganhou a confiança da população e com seu padrinho político muito bem avaliado nos 8 anos de mandato, acabou levando a cadeira mais importante do parque dos poderes e manteve a hegemonia tucana no Estado. Agora começam as negociações para a formação do novo Governo, que pelo perfil de Riedel, deve ter um quadro mais técnico, deixando a política a cargo do PSDB na Casa Civil. Vários nomes, inclusive de Corumbá, já são sondados para a montagem da equipe de Governo. A conferir!!!

Por Da Redação

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