Pessoas que fazem de Corumbá uma cidade cada vez melhor para se viver, serão homenageadas na terça-feira, 11, com a Medalha do Mérito Legislativo Antônio Maria Coelho. Será durante uma Sessão Solene no Plenário da Casa do Barão de Vila Maria, a partir das 19 horas.
Nos últimos anos, a homenagem vinha ocorrendo sempre no final do ano, junto com a entrega de Títulos de Cidadão Corumbaense, mas, por sugestão do presidente do Poder Legislativo, Roberto Façanha, e apoiado por todos os vereadores, vai ocorrer amanhã, como forma de reverenciar uma das datas mais importantes da história corumbaense, a Retomada de Corumbá, que no dia 13 de junho, completa 152 anos.
A data
Durante a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), a Freguesia de Santa Cruz de Corumbá – nome que recebeu na emancipação – foi palco de uma das principais batalhas do conflito, sendo ocupada e destruída pelas tropas de Solano Lopez em 1865.
Durante a ocupação dos invasores, a navegação pelo Rio Paraguai foi interrompida o que desarticulou o comércio local. A vila de Corumbá foi destruída, abandonada à miséria. Suas casas e depósitos foram saqueados e a população diminuída sofreu privações.
A ocupação pelo exército invasor se deu até 13 de junho de 1867, quando uma tropa vinda de Cuiabá retomou a Vila. No comando da tropa brasileira estava o Tenente-Coronel Antônio Maria Coelho, mais tarde promovido a Marechal de Campo e agraciado com o título de Barão de Amambaí.
Sua tropa, após vencer a zinga e a braços, os pantanais entre Cuiabá e Corumbá, furtou-se da flotilha inimiga e investiu de surpresa contra as fortificações guaranis, colocando em fuga os invasores.
A partir de 1870, após ser retomada por Antônio Maria Coelho, a cidade começou a ser reconstruída. Na mesma época, imigrantes europeus e de outros países sul-americanos chegaram, impulsionando o desenvolvimento local. Como resultado, Corumbá foi o terceiro maior porto da América Latina até 1930.