Debate
A quinta feira foi marcada pelo primeiro debate dos presidenciáveis promovido pelo grupo Bandeirantes, uma tradição no país desde 1989.
Bolsonaro
Claramente desconfortável e inseguro, iniciou o debate sentado, o deputado Jair Bolsonaro, foi pouco solicitado pelos adversários. Estratégia ou não, o fato é que as poucas vezes em que foi acionado não perdeu a oportunidade de falar bobeiras e dar gritos de ordem! Não esclareceu bem a função da sua assessora “Wal” que dizem ser responsável pelos cães que o deputado tem em uma de suas casas no RJ e que e custeada com recursos públicos.
Nanicos
A participação dos nanicos no debate foi o fato inusitado da noite. A performance do senador Álvaro Dias, parecendo o Marlon Brando tupiniquim, todo engessado pelo excesso de botox. O culto de exorcismo profetizado pelo cabo Daciolo roubou a cena do “Mito”! As tiradas engraçadas do Boulus, quase que um STAND UP, arrancaram risadas da plateia, e o tom catedrático de Meirelles quase permitiu que todos caíssem no sono nos estúdios da TV.
Marina e Ciro
Marina Silva no seu já tradicional mais do mesmo, me traz a seguinte inquietude, o que de fato ela quer com esta candidatura? Já Ciro Gomes parece que tomou muito suco de maracujá antes do debate, pois o leão estava manso, e insistindo na tese do SPC, que permitiu ate piada do apagado Bolsonaro.
Alckmin
Foi de longe o candidato mais questionado e o que demostrou mais controle sobre a situação. Mostrou ter conhecimento de economia, educação, saúde e segurança e que tem capacidade de articulação politica forte. Só não disse por que não colocaram em pratica todas estas politicas em seus governos no estado de SP nos 12 anos que foi governador, já que a educação e a segurança em São Paulo são sofríveis.
Estado
Segue as indefinições de até aonde Simone Tebet e Odilon de Oliveira terão perna para acompanhar o governador Azambuja. Por enquanto os números demonstram que sim, terão, porém nos bastidores já se fala em debandada das bases e muita pulação de cerca para o ninho tucano.
Corumbá
Esta coluna teve acesso a recente pesquisa de consumo interno, e que, portanto não podemos divulgar, ao qual mostra um cenário interessante em Corumbá. Apresenta um cenário de tomada de decisão do eleitor para os cargos majoritários, consolidando a ideia do eleitor e suas convicções. Neste cenário se destacam os candidatos mais conhecidos e com forte ligação com o eleitorado do munícipio. Já no âmbito da eleição proporcional, vemos um quadro totalmente aberto. Ou seja, o eleitor vai demorar um pouco mais para decidir seu voto. E neste momento que os candidatos terão que gastar sola de sapato e muita saliva, pois o índice de indecisos é considerado alto e o eleitor parece querer ver e ouvir mais do que promessas ao vento.
O bom de voto
Tem candidato a eleição proporcional que se diz os donos do voto na região. Todos que se colocam a disposição da sociedade são considerados medíocres e que só querem atrapalhar. Pelo visto tem gente que não aprendeu nada com a lição da ultima eleição, depois, chama todo mundo de traidor. Vamos ver aonde isso vai parar…