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Solenidade na noite de ontem, quarta-feira (28) marcou a posse da nova diretoria do Instituto da Mulher Negra do Pantanal (Imnegra), instituição constituída por mulheres, em especial a mulher negra do Município de Corumbá e região o Pantanal, fundada em 31 de agosto de 2006.

A nova diretoria terá um mandato de quatro anos e é presidida por Ednir de Paulo, fundadora do Instituto e que está 12 anos à frente da organização.

A solenidade aconteceu na sede do próprio Inntituto e contou com as presenças dos vereadores Evander Vendramini, presidente do Poder Legislativo, e Cristóvão Contador; da primeira dama do Município, Amanda Balancieri Iunes; o diretor-presidente da Fundação de Cultura e Patrimônio Histórico, Joilson Cruz, entre outras autoridades.

A nova diretoria foi empossada logo após ser eleigta por aclamação e está composta por Edinir de Paulo, presidente; Carol Lee Lemos Dutra, vice-presidente; Cleuza Elizabeth da Mara, secretária geral; Patrícia Oliveira Acioli Amaral, primeira secretária; Laura Helena Midon Fonseca, diretora de finanças; Erika de Paulo barbosa, primeira tesoureira.

O Conselho Fiscal ficou composto por Vera Lucia de Almeira, Maria Ramona de Paula e Silva e Rachel Roberta de Vasconcelos Ramires (titulares), além das suplentes Cecília Monteiro dos Santos, Marcia Gonçalves de Oliveira e Fabiane Gonçalves da Silva.

Foram empossadas ainda Miriam Elizabeth Lemos Dutra, relações institucionais; Maria Eulina Rocha dos Santos, no departamento de educação; Marcela fardin Montenegro, na saúde; Elisama de Freitas Cabalhero, na assistência às comunidades tradicionais; Edmilsa de Paulo Barbosa, esportes; Glaucia Roque Diniz, social, e Carlos Eduardo de Paulo Oliveira, no departamento de tecnologia da informação.

Parceria

Durante o ato, Evander Vendramini afirmou que a Câmara continuará sendo parceira do Imnegra nas ações em defesa da mulher, bem como, com o resgate, valorização e preservação da história e cultura afro-brasileira e africana. Amanda Iunes também afirmou que a Prefeitura está de portas abertas ao Instituto.

Ednir de Paulo fez um relato das ações do Imnegra nos quase 12 anos de existência, destacando as conquistas e que o Instituto continurá trabalhando visando a elaboração e sugerindo “políticas, inclusive de ação afirmativa, executando trabalhos, estabelecendo estratégias, para proporcionar às mulheres negras e mulheres de quaisquer etnias vitimadas por discriminação injusta, uma maior autoestima e desenvolvimento socioeconômico, educacional e cultural”.

A presidente lembrou que o Instituto surgiu também para promover, juntamente com as comunidades negras rurais quilombolas do Estado, a defesa da titulação dos territórios dos remanescentes das comunidades dos quilombos, conforme prevê o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais e Transitórias da Constituição Federal de 1988, que já avançou bastante em Corumbá com o reconhecimento de três Comunidades Quilombolas, a Campos Correia, Ozório e Maria Tenório, e buca agora a oficialização de mais uma, na região ribeirinha.

Por corumbaonline