O Memorial do Homem Pantaneiro abre as portas, no próximo domingo (2), a partir das 18h30, para a primeira edição do Som do Memorial, uma iniciativa que vai levar, ao longo do ano, apresentações musicais para o mais novo espaço cultural de Corumbá.

“O Memorial do Homem Pantaneiro é um espaço vivo, mutável. Por isso, sempre abre as portas para fomentar as mais diferentes manifestações artísticas. Esta também é uma forma de divulgarmos a cultura pantaneira e a perpetuarmos viva”, afirma o presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), coronel Ângelo Rabelo.

No primeiro Som do Museu, o convidado é o músico sul-mato-grossense Rafael Deboleto. De sua harpa, saem ritmos como polcas e guarânias, tão presentes também na cultura do homem pantaneiro.

Douradense, Rafael conheceu a harpa ainda na infância, no Paraguai, onde passou alguns anos da infância. Foi no país vizinho também que ele fez as primeiras aulas. De volta a Dourados, o jovem se dedicou sozinho ao instrumento. Filho de pai paraguai, Deboleto não parou mais e, hoje, leva os sons fronteiriços por onde vai.

O Memorial do Homem Pantaneiro

Gerido pelo IHP, o Memorial do Homem Pantaneiro é um espaço para estudo, discussão e preservação da cultura da gente pantaneira. A primeira etapa do memorial foi aberta ao público em dezembro de 2021. A reforma do espaço está sendo possível graças à Lei de Incentivo à Cultura, por meio da Secretaria Especial da Cultura e Ministério da Cidadania.

O Memorial do Homem Pantanal fica na Casa Vasquez & Filhos, o prédio mais imponente de Corumbá. Construído em 1909 pelo arquiteto italiano Martino Santa Lucci, o espaço foi restaurado em 2006 pelo Programa Monumenta. O casarão é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1992.

Por Da Redação