O Dia da Indústria, comemorado em 25 de maio, foi celebrado em grande estilo pela FIEMS. Em decorrência da pandemia do coronavírus, foi realizada uma live para anunciar a volta do Prêmio MS Industrial de Jornalismo, que neste ano vai oferecer R$ 150 mil em dinheiro para os vencedores. O evento ainda contou com o lançamento dos produtos digitais da Federação das Indústrias, como podcasts e programas em vídeo para as redes sociais com as principais informações do setor industrial do Estado, e uma live com o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, que falou sobre as perspectivas para a retomada da economia.
O chefe de gabinete da presidência da FIEMS, Robson Del Casale, acompanhado da jornalista Flávia Galdiole, apresentou a live. Os dois destacaram a importância da imprensa para levar informação à sociedade e ressaltaram que no período de pandemia que vivemos, o trabalho dos jornalistas é essencial. “E é justamente esse trabalho que a Federação das Indústrias quer homenagear com o Prêmio MS Industrial de Jornalismo”, explicou Robson Del Casale.
Com a temática “Indústria Pela Vida”, o prêmio vai selecionar as melhores reportagens publicadas em jornal, revista, televisão, rádio ou sites e notícias de Mato Grosso do Sul publicadas entre 20 de março de 2020 até 15 de setembro de 2021 sobre ações das indústrias no combate à pandemia, esforço para manter empregos e a economia, adaptações e inovações desenvolvidas neste período de pandemia e retomada da economia.
As inscrições podem ser feitas até dia 15 de setembro e devem cumprir as regras presentes no regulamento, que pode ser acessado pelo link http://www.fiems.com.br/premio-ms-industrial-de-jornalismo-2021. As categorias são Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Fotojornalismo, Radiojornalismo e Internet, na modalidade Capital, e Jornalismo Impresso, Radiojornalismo e Internet na modalidade Interior.
Na modalidade Capital, as premiações serão de R$ 12 mil e R$ 6 mil para o primeiro e segundo colocados, respectivamente, enquanto na modalidade Interior, os prêmios serão de R$ 10 mil e R$ 5 mil.
Perspectivas para a retomada da economia
Além do lançamento do Prêmio MS Industrial de Jornalismo, a noite foi marcada pelo bate-papo com o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, que apresentou as perspectivas para a retomada da economia. Para contextualizar, relembrou as primeiras notícias e fatos no início da pandemia. “Quando ficou evidente que estávamos diante de uma pandemia, houve o medo, o pavor e a surpresa e, depois e comparações com a pandemia da gripe espanhola, em 1920, que foi um período de grande crescimento econômico”.
Segundo Sardenberg, em 1922, a economia desabou em decorrência do isolamento social. “Foi uma crise muito mais devastadora. Com a pandemia do coronavírus foi semelhante e se imaginava que assim que passasse a pandemia, teríamos um período de recuperação econômica intenso. O que não se contava era o surgimento tão rápido da vacina e agora já temos. E verificamos agora que os países que se anteciparam na aquisição de imunizantes já estão em recuperação, como China, Estados Unidos, Inglaterra, Chile e Israel”.
O jornalista destacou que os países que já passaram de 50% da população vacinada já estão retomando as atividades econômicas. “Então, a principal política econômica hoje é a vacina, porque permite que as pessoas voltem ao trabalho de maneira segura. Com isso, a economia se solta. O FMI hoje está revisando as projeções de crescimento para cima, os bancos também. Além disso, a quantidade de recursos que os governos estão colocando na economia é muito importante, como o auxílio emergencial aqui no Brasil”.
Ainda conforme Carlos Eduardo Sardenberg, os investimentos governamentais em obras, infraestrutura econômica e social e programas sociais, além do apoio às empresas com financiamentos, são fundamentais para a retomada da economia. “Nesse processo, o Brasil está um pouco atrasado, pois estamos juntando problemas antigos e novos, como a taxa de crescimento decrescente, queda nos investimentos. Precisamos de uma reforma administrativa e uma reforma tributária o quanto antes para melhorarmos o ambiente de negócios”.