Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) aspomilpm@terra.com.br

A morte do prefeito Bruno Covas é um duro golpe para São Paulo, tanto para os que nele votaram quanto aos demais que, pelo princípio democrático, participaram do processo eleitoral de 2020 e, pelo simples comparecimento às urnas, aceitaram previamente o resultado que delas surgiria.

Bruno foi um forte. Trabalhou até o ultimo momento em que suas forças o permitiram, com a mesma fibra que 20 anos atrás moveu seu avô, o então governador Mário Covas, quando a mesma insidiosa moléstia o acometeu. Seu exemplo ficará para sempre, não só aos seus familiares e amigos, mas a todo paulistano que com ele viveram seus dois anos e cinco meses de governo.

Ao mesmo tempo que enviamos as condolências a seus familiares e companheiros da grande tarefa de governar a maior cidade do Brasil, rogamos aos céus discernimento e equilíbrio ao substituto legal, Ricardo Nunes (MDB), para cumprir e  saldar os compromissos que assumiu juntamente com Bruno na caminhada do ano passado em busca da primazia de governar São Paulo no período 2021/2024. Que todas as forças políticas e sociais continuem emprestando ao novo governante o mesmo apoio que garantiam a governabilidade ao prefeito desaparecido. O programa de Bruno é o mesmo de Nunes.

São Paulo é maior do que todas as variáveis políticas e acontecimentos fortuitos. A vontade de povo, que elegeu Bruno com quase 60% dos votos válidos é soberana e tem de ser respeitada. Oremos pelo líder desaparecido e trabalhemos para concretizar seus objetivos mesmo na sua ausência.

Por Da Redação