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Os trabalhadores da construção civil de Campo Grande paralisaram as atividades hoje de manhã, 30, em adesão à Greve Geral contra as reformas Trabalhista e Previdenciária.

A manifestação é na frente de vários canteiros de obras, principalmente na região central da cidade. Na avenida Ricardo Brandão, em frente à Câmara Municipal, cerca de 200 trabalhadores que constroem uma torre da Plaenge não entraram para o serviço.

“Nesta semana a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a Reforma Trabalhista que deve ser votada em plenário na próxima semana. Caso a reforma seja aprovada haverá um retrocesso nas conquistas que tivemos nas últimas décadas. Já no segundo semestre o governo pretende votar a reforma da Previdência. No nosso setor é quase impossível alguém alcançar a idade mínima de 65 anos estando na ativa”, explica José Abelha, presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Campo Grande).

Sindicalistas de outras categorias dão apoio à manifestação em frente aos canteiros de obras. “Recentemente, tivemos a demissão de mais de mil trabalhadores com a paralisação da duplicação da BR-163 e até agora o governo federal não fez nada para forçar a retomada das obras. O desemprego só aumenta”, afirma Walter Vieira dos Santos, presidente do SINTICOP-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada de Mato Grosso do Sul).

A manifestação também é para pedir a saída de Michel Temer do governo.  “Temer está afundado em denúncias de corrupção e obstrução das investigações da operação Lava Jato. É um governo que não tem mais condições de comandar o Brasil”, diz Elaine Regina de Souza Oliveira, presidente do SINTECT (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso do Sul).

Por corumbaonline